|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/9627
|
Title: | O Interesse das Séries de Vegetação no Projecto em Arquitectura paisagista (Distrito de Évora) |
Authors: | Raposo, Mauro Castro, Maria Conceição Pinto-Gomes, Carlos |
Keywords: | séries de vegetação sustentabilidade biodiversidade Arquitectura Paisagista |
Issue Date: | 2-Jun-2013 |
Abstract: | Nos projectos de intervenção na paisagem, no âmbito da Arquitectura paisagista, é habitual recorrer-se às plantas disponíveis em viveiros, que normalmente privilegiam as espécies alóctones. Estas plantas normalmente com custos elevados, além de não terem o sucesso e a adaptação expectável, apresentam elevados valores de manutenção e por vezes um carácter invasivo considerável, nas áreas intervencionadas.
Durante os trabalhos realizados nas unidades curriculares pertencentes ao curso de Arquitectura Paisagista, foi possível desenvolver uma nova abordagem que favorece uso de plantas autóctones com interesse ornamental. Aliás, o Homem deve adaptar-se, ao ecossistema em que habita e não o contrário, procurando sempre valorizar o que existe nele.
É neste contexto, que se insere o conhecimento, dado pela ciência fitossociológica, nomeadamente da sinfitossociologia, onde a unidade elementar é a série de vegetação. Com esta abordagem, garante-se o sucesso da intervenção, uma vez que a série é o reflexo das condições edafoclimáticas locais, contribuindo para reduzir os custos de manutenção da vegetação utilizada, e consequentemente para uma maior sustentabilidade ecológica e económica do sistema. Deste modo, são valorizadas plantas autóctones, raras, endémicas e outras com elevado valor patrimonial, que para além de fomentarem o aumento da biodiversidade, são identitárias do próprio local.
Por outro lado, através dos bioindicadores seriais, assim como da análise da dinâmica vegetal (progressiva e regressiva) é possível realizar um diagnóstico célere sobre o estado de conservação das distintas comunidades vegetais, assim como perceber quais as potencialidades do território, de modo a propor o uso de taxa que melhor se adaptam às condições do meio.
Por último, refira-se que o Arquitecto Paisagista procura sempre uma maior interacção do espaço urbano com o rural potencializando a biodiversidade através do continum naturale. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/9627 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | MED - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|