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http://hdl.handle.net/10174/13170
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Title: | Ambiente e saúde no Alentejo: uma perspectiva ecológica |
Authors: | Gabriel, Zélia |
Advisors: | Mendes, J. J. Amaral |
Keywords: | Ambiente Ecologia da saúde Alentejo (Portugal) |
Issue Date: | 1997 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | Introdução - Estávamos em meados do século XX e pela primeira vez na história da humanidade, foi possível ao Homem deixar o seu planeta, descobrir as orlas do sistema solar, colher amostras da Lua, aterrar em Marte e Vénus, fotografar vários planetas e finalmente compreender, que a Terra é um globo pequeno e frágil, que a sua superfície constitui um ambiente único no sistema solar. E o único que pode acolhe-lo e caso ele não saiba como preservá-lo, como servir-se sem destruir, acabará ele mesmo por ser destruido sem qualquer hipótese de fuga. Porém a sua ineptidão em integrar a sua acção neste pequeno mas complexo sistema, está a alterar profundamente todo o planeta. Nos finais deste século XX, tudo se vem acelerando: as complexas tecnologias, os transportes, a produção de resíduos, as poluições hídricas, atmosféricas, geológicas, os recursos cada vez mais exauridos, os repetidos desastres ecológicos e até mesmo a extinção de espécies. Felizmente, estas ameaças reais conduziram a uma reflexão iniciada neste século e com o auxílio dos meios de comunicação e dos partidos políticos, a ecologia passou a fazer parte do nosso quotidiano. Verifica-se contudo uma banalização dos factos ecológicos, que está gradualmente a arrastar-nos para uma inércia catastrófica. Não basta falarmos de ecologia, organizarmos conferências, sensibilizarmo-nos com o reaquecimento do planeta, a desflorestação, o buraco da camada de ozone, o esgotamento dos recursos energéticos. E necessário e urgente agir, de forma a produzir algum efeito palpável. E embora seja bastante inquietante o desaparecimento das espécies animais, a espécie humana deverá merecer a nossa especial atenção. E comum dar-se grande importância ao estrago da natureza quando acontecem desastres ecológicos, mas evita-se falar do impacte que estes têm sobre a saúde do homem, principalmente a longo prazo. Será pela oposição que sempre se tem observado entre ecologia e economia?
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Mas não é verdade que ambas as ciências têm uma finalidade comum que é o Homem? Pensamos que está na hora de nos questionarmos seriamente acerca dos benefícios de um desenvolvimento industrial e tecnológico sem qualquer controlo e comparar os benefícios deste, com o preço que teremos de pagar pela deterioração da saúde dos Homens de hoje e de amanhã. O progresso é sem dúvida responsável pelo bem estar, mas também pelos novos problemas de saúde da população em geral. Perante este facto, coloca-se a necessidade de estabelecer a relação Saúde/Ambiente e surge assim, o conceito de Saúde Ambiental. Saúde ambiental, de acordo com a OMS, constitui o conjunto de aspectos da relação entre Ambiente e Saúde, ou seja, todos os aspectos que são determinados por factores ambientais. Ela estuda porque mecanismos e em que medida os factores naturais ou artificiais do meio ambiente do homem, podem ter influência sobre a sua saúde. Determina também os elementos de apreciação sobre os quais se poderão basear as acções preventivas para melhorar o meio e diminuir, assim, os riscos para a saúde da população e do indivíduo. Esta tomada de consciência, da importância do ambiente na saúde das populações, foi o motor impulsionador da realização deste trabalho. Em que medida o ambiente, está a influenciar a saúde dos Alentejanos? Será que no Alentejo também já se fazem sentir os efeitos nefastos dos químicos, das radiações, dos agentes biológicos, do desenvolvimento urbano? |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/13170 |
Type: | masterThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Mestrado
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