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http://hdl.handle.net/10174/8711
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Title: | Cartografia de solos à escala da exploração agrícola: aplicação a um ensaio de olival. |
Authors: | Alexandre, Carlos Afonso, Teresa |
Keywords: | solo cartografia mapas olival |
Issue Date: | Jan-2007 |
Publisher: | Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal |
Citation: | Alexandre, C. & Afonso, T. 2007. Cartografia de solos à escala da exploração agrícola: aplicação a um ensaio de olival. Revista de Ciências Agrárias, Vol. 30, 1: 17-32. |
Abstract: | Este artigo visa mostrar: (i) as limitações
da Carta de Solos de Portugal para uso a
escalas superiores a 1:50.000; (ii) a importância do conhecimento sobre os solos duma
exploração agrícola como factor de produtividade; (iii) um exemplo de estudo de solos,
abrangendo uma área de 35 ha, dos quais 27
ha são ensaios de um "Olival Novo" da
Direcção Regional de Agricultura do Alentejo no concelho de Moura (Lameirões).
Procedeu-se a uma amostragem regular na
escala 1:7.500, que envolveu 55 sondagens
manuais e 24 sondagens mecânicas servindo
estas para a caracterização analítica do solo.
Verifica-se uma grande diversidade de
solos, tendo-se identificado 22 famílias da
Classificação dos Solos de Portugal (CSP
1974) e 26 unidades-solo da “World Reference Base for Soil Resources” (WRBSR
2006). Para atingir cerca de 50% dos 35 ha
cartografados são necessárias pelo menos 5
famílias da CSP (Bac, Bc, Vc', Vcx, Bca) ou
5 unidades da WRBSR (VR.ha(ca),
VR.ha(eu), RG.ha(ca), CM.vr(ca,cr),
LV.ha(skp,cr), legendas em anexo). Apesar
do menor detalhe da sua escala, a Carta dos
Solos de Portugal (1:50.000) reflecte a Este artigo visa mostrar: (i) as limitações
da Carta de Solos de Portugal para uso a
escalas superiores a 1:50.000; (ii) a importância do conhecimento sobre os solos duma
exploração agrícola como factor de produtividade; (iii) um exemplo de estudo de solos,
abrangendo uma área de 35 ha, dos quais 27
ha são ensaios de um "Olival Novo" da
Direcção Regional de Agricultura do Alentejo no concelho de Moura (Lameirões).
Procedeu-se a uma amostragem regular na
escala 1:7.500, que envolveu 55 sondagens
manuais e 24 sondagens mecânicas servindo
estas para a caracterização analítica do solo.
Verifica-se uma grande diversidade de
solos, tendo-se identificado 22 famílias da
Classificação dos Solos de Portugal (CSP
1974) e 26 unidades-solo da “World Reference Base for Soil Resources” (WRBSR
2006). Para atingir cerca de 50% dos 35 ha
cartografados são necessárias pelo menos 5
famílias da CSP (Bac, Bc, Vc', Vcx, Bca) ou
5 unidades da WRBSR (VR.ha(ca),
VR.ha(eu), RG.ha(ca), CM.vr(ca,cr),
LV.ha(skp,cr), legendas em anexo). Apesar
do menor detalhe da sua escala, a Carta dos
Solos de Portugal (1:50.000) reflecte a Este artigo visa mostrar: (i) as limitações
da Carta de Solos de Portugal para uso a
escalas superiores a 1:50.000; (ii) a importância do conhecimento sobre os solos duma
exploração agrícola como factor de produtividade; (iii) um exemplo de estudo de solos,
abrangendo uma área de 35 ha, dos quais 27
ha são ensaios de um "Olival Novo" da
Direcção Regional de Agricultura do Alentejo no concelho de Moura (Lameirões).
Procedeu-se a uma amostragem regular na
escala 1:7.500, que envolveu 55 sondagens
manuais e 24 sondagens mecânicas servindo
estas para a caracterização analítica do solo.
Verifica-se uma grande diversidade de
solos, tendo-se identificado 22 famílias da
Classificação dos Solos de Portugal (CSP
1974) e 26 unidades-solo da “World Reference Base for Soil Resources” (WRBSR
2006). Para atingir cerca de 50% dos 35 ha
cartografados são necessárias pelo menos 5
famílias da CSP (Bac, Bc, Vc', Vcx, Bca) ou
5 unidades da WRBSR (VR.ha(ca),
VR.ha(eu), RG.ha(ca), CM.vr(ca,cr),
LV.ha(skp,cr), legendas em anexo). Apesar
do menor detalhe da sua escala, a Carta dos
Solos de Portugal (1:50.000) reflecte a grande variedade de solos na área em estudo
assinalando 8 famílias. Contudo, as famílias
referidas como mais abundantes (Sr, Vc e
Vcm, respectivamente LV.ha(cr), RG.ha(ca)
e LV.vr(cr)) não correspondem às que são
identificadas neste trabalho: Barros Pardos
(Bac e Bc) e Solos Calcários Vermelhos
Para-Barros (Vc'), ou seja, VR.ha(ca),
VR.ha(eu) e CM.vr(ca,cr). Esta discrepância
revela que a Carta de Solos de Portugal
subavalia a qualidade de alguns solos desta
área, e evidencia as limitações do seu uso
para objectivos que exigem escalas superiores. Apesar da grande maioria dos solos do
"Olival Novo" apresentar elevada capacidade de troca catiónica (>20 cmol(+) kg
-1
)
existem também solos com algumas limitações importantes, em especial por elevada
compactação, risco de saturação prolongada
com água, elevado teor de calcário
(CaCO3>250 g kg
-1
), elevado pH (>8,5) e
baixo teor de fósforo extraível
(P2O5<50 mg kg
-1
). A análise dos futuros
resultados dos ensaios do olival deverá considerar a possível influência da intersecção
espacial do padrão regular, geométrico, das
parcelas com o padrão irregular das limitações do solo. |
URI: | http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rca/v30n2/v30n2a16.pdf http://hdl.handle.net/10174/8711 |
Type: | article |
Appears in Collections: | MED - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica
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