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http://hdl.handle.net/10174/8710
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Title: | Efeitos da mobilização do solo e do controlo da vegetação no teor de água do solo em olivais no Alentejo. |
Authors: | Alexandre, Carlos Andrade, José Afonso, Teresa |
Keywords: | solo olival mobilização do solo água do solo |
Issue Date: | Jul-2007 |
Publisher: | Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal |
Citation: | Alexandre, C., Andrade, J. & Afonso, T. 2007. Efeitos da mobilização do solo e do controlo da vegetação no teor de água do solo em olivais no Alentejo. Revista de Ciências Agrárias, Vol. 30, 2: 217-232. |
Abstract: | Este trabalho compara o teor de água do
solo, entre Janeiro de 2004 e Abril de
2005, em resultado da aplicação de 3 técnicas de controlo da vegetação herbácea
em olivais jovens: cobertura com luzerna,
Medicago spp. (L), mobilização tradicional
(M) e não mobilização (N). A área em
estudo localiza-se na Herdade dos Lameirões (DRAAl), Safara, a leste de Moura,
envolvendo 6 parcelas de olival (var.
“Galega”) situadas numa encosta com
4-5% de declive, num Solo Calcário Vermelho Para Barro derivado de calcários
não compactos associados a xistos (Vc‘),
Cambissolo Vértico-Calcárico (Crómico)
na terminologia WRBSR. A humidade do
solo foi objecto de três tipos de monitorização: irregular (humidade gravimétrica),
principalmente na camada 0-10 cm; periódica, quase quinzenal, com sondas PR1
(Delta-T)* até aos 40 cm; e contínua, com
as mesmas sondas e profundidades anteriores. Atendendo às limitações das sondas
PR1 em solos argilosos, os resultados são
analisados comparativamente. O tratamento L teve uma redução mais rápida da humidade na camada 0 a 20 cm nos períodos com maior desenvolvimento vegetativo e durante o Inverno de 2005 (com temperaturas mínimas muito baixas, grandes
amplitudes térmicas diárias e extrema
secura). O tratamento M evidencia maior
descontinuidade do perfil hídrico dos
10-20 cm para os 20-30 cm, indiciando
menor drenagem para as camadas subjacentes aos 20 cm. O mesmo tratamento
registou maiores variações de humidade
entre os 0 e os 20 cm, durante o Verão de
2004, em que se manteve com solo nu,
diferença que pode dever-se a uma maior
intercepção e evaporação pelos resíduos
vegetais existentes à superfície nos tratamentos L e N. O tratamento N indicia um
perfil hídrico mais homogéneo: a ausência
de mobilizações permite uma maior variação da humidade nas camadas subjacentes
aos 20 cm do que no tratamento M e o controlo da vegetação (com herbicida na linha
e corte na entrelinha) origina menores perdas de humidade entre os 0 e os 20 cm do
que no tratamento L. (* Referência apenas
com fins informativos). |
URI: | http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rca/v30n2/v30n2a16.pdf http://hdl.handle.net/10174/8710 |
Type: | article |
Appears in Collections: | MED - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica
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