Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/6936

Title: 1986 – 2011: 25 anos de diagnóstico de alergia veterinária
Authors: Martins, Luís
Bento, Ofélia
Editors: Silva, João
Keywords: Alergia
Imunologia
Atopia
Dermatite
Prurido
Issue Date: May-2012
Publisher: Ad Medic, Administração e Publicações Médicas, Lda
Citation: Martins L, Bento O. 1986 – 2011: 25 anos de diagnóstico de alergia veterinária. Veterinary Medicine. 2012. 14(81):31-39.
Abstract: Pulgas, diversos aeroalergénios, bem como muitos alimentos, são as fontes alergénicas mais comuns para os animais, sendo frequentemente causa de reações alérgicas que apresentam diferentes órgãos-alvo, tais como a pele, o olho ou os sistemas respiratório e digestivo. O incremento de atenção para este domínio da patologia clínica veterinária necessita percorrer diretivas bem estabelecidas, quer no diagnóstico clínico, quer laboratorial. Desde os critérios propostos por Hanifin and Rajka (1980) para o diagnóstico de dermatite atópica em humanos, sucessivas propostas têm sido desenvolvidas para identificar dermatite atópica em cães. Um plano consensual foi primeiramente proposto por Willemse, em 1986, sofrendo várias modificações em 1994. Em 1998, Prelaud e colaboradores estabeleceriam importantes modificações, a que, em 2009, Favrot proporia vários ajustamentos de pormenor, os quais seriam suportados pela Task Force Internacional para a Dermatite Atópica Canina, em 2010. Todavia, para melhorar a precisão do diagnóstico, integrando o conhecimento de base sobre a patogenia da sensibilização e a natureza e diversidade dos alergénios, as fontes alergénicas e os alergénios moleculares implicados para os animais devem ser bem identificados. Este processo progressivo apresenta-se, também, como um passo essencial para o diagnóstico veterinário de alergia num futuro próximo, uma vez que deverá ser a base do diagnóstico determinado/resolvido por componentes, o qual será de grande relevância para uma maior eficácia de medidas de evicção e imunoterapia específica, para além da farmacoterapia comum. Começando pelo protocolo clínico, que conduzirá a, pelo menos, 80% de diagnósticos positivos de atopia, são necessários diversos métodos laboratoriais para alargar e clarificar o diagnóstico. Torna-se, assim, necessário investir na melhoria do percurso diagnóstico clinico-laboratorial, atendendo aos diferentes meios complementares de diagnóstico já disponíveis para medicina veterinária e a outros que poderão ficar disponíveis para uso em veterinária, num futuro próximo, apesar da sua atual falta de padronização. A identificação dos alergomas para os animais, dentro dos proteomas das várias fontes alergénicas, é um trabalho a realizar em alergologia veterinária, de forma a permitir o diagnóstico determinado/resolvido por componentes, e constitui-se como um passo fundamental para a compreensão de fenómenos de reatividade cruzada e melhoria da eficácia da imunoterapia específica. Só um conhecimento aprofundado sobre os métodos de diagnóstico laboratorial disponíveis e os alergénios implicados fornecerá aos alergologistas veterinários a necessária informação para prosseguir para lá da implementação do plano de diagnóstico clínico, num cenário futuro, cada vez mais exigente.
URI: http://hdl.handle.net/10174/6936
ISSN: 0874-2642
Type: article
Appears in Collections:MED - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica

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