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Title: Rumo ao Mar: Avaliação Da Migração De Juvenis De Salmão-do-Atlântico (Salmo salar, L.) Na Bacia Hidrográfica Do Rio Minho” in XI Simpósio Ibérico Sobre A Bacia Hidrográfica Do Rio Minho
Authors: Silva, S.
Alexandre, CM
Honrado, L
Mateus, CS
Quintella, BR
Lança, M.J.
Rato, AS
Oliveira, IC
Oliveira, R
Moreira, A
Almeida, R
Raposo, I
Caballero, P
Almeida, P.R.
Keywords: salmão-do-atlântico
Rio Minho
migração
juvenis
Issue Date: Nov-2023
Citation: Silva, S., C.M. Alexandre, L. Honrado, C.S. Mateus, B.R. Quintella, M.J. Lança, A.S. Rato, I.C. Oliveira, R. Oliveira, A. Moreira, R. Almeida, I. Raposo, P. Caballero & P.R. Almeida (2023) – “Rumo ao Mar: Avaliação Da Migração De Juvenis De Salmão-do-Atlântico (Salmo salar, L.) Na Bacia Hidrográfica Do Rio Minho” in XI Simpósio Ibérico Sobre A Bacia Hidrográfica Do Rio Minho, Vila Nova de Cerveira, Portugal, 17 e 18 de novembro.
Abstract: O salmão-do-atlântico (Salmo salar L., 1758) é uma espécie piscícola migradora icónica dos ecossistemas aquáticos, com um elevado valor económico e cultural, cuja área de distribuição se localiza desde o mar Báltico até ao norte da Península Ibérica. Em Portugal, as populações de salmão encontram-se no limite sul da sua distribuição e, portanto, em condições sub-ótimas associadas com o regime térmico e variações mais abruptas na disponibilidade hídrica . Para além disto, outro s fatores podem afetar a sobrevivência dos efetivos populacionais, tanto nos ecossistemas dulciaquícolas, como na fase marinha (e.g., destruição de habitat, obstáculos à continuidade longitudinal, sobrepesca e pesca ilegal). É por isso fundamental potenciar o aumento do conhecimento da biologia e ecologia do salmão nas bacias hidrográficas nacionais onde ainda ocorre, d e forma a mitigar estes impactos, s. Desta forma, será possível contribuir para o melhoramento das medidas de gestão e conservação dirigidos a esta espécie tão ameaçada. Este estudo foca-se na análise dos padrões de movimento e comportamento durante a migração trófica dos juvenis de salmão-do-atlântico (i.e., smolts) para o mar, e a relação com os principais fatores abióticos e ambientais na área de estudo. Para a concretização deste objetivo, recorreu-se à instalação de uma armadilha específica (Rotary Screw Trap) para a captura dos smolts no rio Mouro, afluente do rio Minho, a cerca de 700 metros da sua confluência com o rio principal. Esta armadilha manteve-se a operar durante o período previsto para a migração trófica dos smolts, nomeadamente entre o início de março e o final de maio, dos anos 2022 e 2023. Após a captura, os smolts foram alvo de um processamento, que compreendeu: registo biométrico (comprimento total, mm; peso total, g), recolha de uma amostra de tecido de barbatana (para análise genética), recolha de 10-15 amostras de escamas (para análise de idade) e marcação individual com uma marca do tipo PIT (Passive Integrated Transponder). Após este procedimento, os salmões foram devolvidos ao curso de água. Em 2022 foram capturados 277 smolts de salmões e no ano seguinte (2023) foram capturados apenas 41. A época de migração de 2022 foi mais longa do que a de 2023, tendo, em 2022, os primeiros smolts sido capturados no início de março e os últimos em maio; em oposição, a 2023, em que as capturas foram registadas apenas durante os meses de abril e maio. Em termos de características biológicas, os smolts de salmão em migração são muito semelhantes entre si, não se verificando diferenças significativas em termos de comprimento, peso ou condição corporal ao longo da época de migração. Em ambos os anos, o pico de migração descendente ocorreu no mês de abril. Os resultados obtidos refletem a vulnerabilidade e incerteza em termos de abundância das populações de salmão-do-atlântico nos rios portugueses, na medida em que o número de indivíduos capturados nos dois anos de monitorização foi muito discrepante entre si. Este estudo será continuado nos próximos anos, mas os resultados obtidos até ao momento já permitem estimar o estado e o real efetivo populacional desta espécie no território nacional, com óbvios contributos para os programas de gestão e conservação que lhe são dirigidos. A avaliação e quantificação da migração dos juvenis de salmão para o mar é um parâmetro indicativo da sobrevivência dos alevins até à idade juvenil e permite também estimar o número potencial de indivíduos adultos que regressam ao rio para desovar anos depois .
URI: http://hdl.handle.net/10174/37706
Type: lecture
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