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Title: A música na Catedral de Évora no limiar de setecentos: Aspetos de transição na obra de Diogo Dias Melgaz e Pedro Vaz Rego
Authors: Henriques, Luís
Keywords: musicologia
música
Pedro Vaz Rego
Diogo Dias Melgaz
música sacra
Catedral de Évora
século XVIII
Issue Date: 10-Apr-2019
Citation: Henriques, Luís. "A música na Catedral de Évora no limiar de setecentos: Aspetos de transição na obra de Diogo Dias Melgaz e Pedro Vaz Rego". IV Simposio Internacional Jóvenes Investigadores del Barroco Iberoamericano: Las orillas del Barroco, CeIBA, Complejo Cultural San Francisco (Cáceres), 10 de abril de 2019.
Abstract: Na última década do século XVII e primeiras do XVIII assistiu-se a uma transformação nos repertórios e práticas musicais utilizados na Catedral de Évora, através da introdução gradual de obras musicais em estilo concertado, nomeadamente da autoria dos compositores que dirigiram as atividades musicais nesta instituição como é o caso de Diogo Dias Melgaz e o seu sucessor no cargo de mestre de capela, Pedro Vaz Rego. Simultaneamente, a gradual substituição do grupo instrumental associado à Catedral de um conjunto maioritariamente composto por instrumentos de sopro, cuja existência é conhecida na Catedral desde pelo menos as primeiras décadas do século XVI, para instrumentos de corda veio alterar significativamente a atividade nesta instituição em termos do seu repertório musical. Todavia, simultaneamente à atualização do repertório ao gosto da época, de influência italiana, mantém-se ainda um largo grupo de obras no chamado estilo antigo, decorrentes da tradição polifónica que marcou a atividade litúrgico-musical da Catedral nos séculos XVI e XVII. Tanto Melgaz como Rego escreveram música neste estilo já em desuso no início do século XVIII, juntamente com obras, que embora não sendo em estilo concertado, apontam já para a música que será escrita pelos seus sucessores ao longo do século XVIII, sobretudo obras vocais com acompanhamento instrumental de órgão e cordas. No caso de Melgaz, a sua produção musical sobrevivente é composta sobretudo por obras em estilo antigo com algumas em estilo policoral. A produção de Rego, pelo contrário, é composta largamente por obras corais com acompanhamento, encontrando-se reduzido número em estilo antigo. Desta forma, o presente estudo aborda a produção musical destes dois mestres enquanto compositores situados num momento de transição musical da Catedral de Évora que, embora autores de obras ditas modernas para época, continuaram a escrever segundo o estilo consagrado ao longo dos séculos precedentes.
URI: https://jovenesceiba.com/
http://hdl.handle.net/10174/26088
Type: lecture
Appears in Collections:CESEM - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais

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