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Título: Os vetores potenciais de Xylella fastidiosa no olival alentejano e o papel da artropodofauna auxiliar na sua limitação natural
Autor(es): Neto, Ana Carina
Gomes, Luís
Rebelo, Maria Teresa
Rei, Fernando Trindade
Data: Jun-2018
Editora: 8º Simpósio Nacional de Olivicultura Santarém
Citação: Neto, AC, Gomes, L, Rebelo, MT, & Rei, FT (2018). Os vetores potenciais de Xylella fastidiosa no olival alentejano e o papel da artropodofauna auxiliar na sua limitação natural. 8º Simpósio Nacional de Olivicultura Santarém, 7, 8 e 9 de junho de 2018, 24.
Resumo: A recente emergência da bactéria Xylella fastidiosa Wells et al. 1987 associada ao Declínio Súbito do Olival em Itália, constitui uma grave ameaça à olivicultura. A existência de vetores capazes da sua transmissão, amplifica a dispersão da bactéria no olival, sendo o conhecimento e monitorização desses vetores vital para o desenvolvimento de estratégias para a contenção da doença. Desse modo, procedeu-se ao levantamento e identificação dos potenciais vetores da bactéria em olivais alentejanos, assim como de artrópodes auxiliares que possam contribuir para o seu controlo biológico. Selecionaram-se 126 locais, sem tratamentos químicos, na região do Alentejo, previamente dividida em 18 quadrículas de 30x30km, onde se recolheram artrópodes entre 25 de outubro e 15 de novembro de 2016. Em cada local aspirou-se a copa de cinco oliveiras (10s cada) e a vegetação espontânea (50s) circundante, quando presente. Foram identificadas duas espécies de potenciais vetores, Philaenus sp. (5 indivíduos) e Neophilaenus campestris (Fállen, 1805) (20 indivíduos) nos dois tipos de hospedeiros vegetais, embora em maior abundância nas espontâneas. Globalmente, observou-se a mesma tendência para as vespas parasitóides (1388 indivíduos), sendo as superfamílias Chalcidoidea, Ichneumonoidea e Cynipoidea as mais representadas. Em média, as aranhas estiveram igualmente presentes em ambos os tipos de hospedeiros, mas as formigas foram cerca de 4 vezes mais abundantes na vegetação espontânea, sendo estes os dois grupos de predadores mais representados. A associação de Philaenus sp. e N. campestris à copa da oliveira, sob condições climáticas muito adversas, como as do Verão de 2016, confirma a existência de vetores capazes de transmitir e disseminar a X. fastidiosa no Alentejo, caso esteja presente, realçando a importância de ações dirigidas à sua prevenção e deteção precoce. A presença de potenciais parasitóides e predadores sustenta a possibilidade dos potenciais vetores poderem ser alvo de limitação natural.A associação de Philaenus sp. e N. campestris à copa da oliveira, sob condições climáticas muito adversas, como as do Verão de 2016, confirma a existência de vetores capazes de transmitir e disseminar a X. fastidiosa no Alentejo, caso esteja presente, realçando a importância de ações dirigidas à sua prevenção e deteção precoce. A presença de potenciais parasitóides e predadores sustenta a possibilidade dos potenciais vetores poderem ser alvo de limitação natural.
URI: http://hdl.handle.net/10174/24832
Tipo: lecture
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