Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/12309

Title: Estudo sobre a influência da rega localizada no rendimento físico e na qualidade da matéria-prima em tomate para indústria
Authors: Calado, António Manuel
Keywords: Horticultura
Rega localizada
Rega
Indústria do tomate
Agroindústria
Tomate
Issue Date: 1991
Abstract: Ao analisar-se a produção de tomate para indústria verifica-se que há uma certa identificação entre o clima mediterrânico Cs (Koppen) e a localização das principais zonas produtoras: cerca de 60% da produção encontra-se numa situação climática que não representa mais de 5% da superfície agrícola terrestre (PORTAS, 1971; PORTAS e PALHAVÃ, 1984). Dentro destes climas mediterrânicos, é na variante de Verão mais quente - à - que o tomate predomina. São de clima Csa os grandes vales de depressão central da Califórnia - rios Sacramento e parte do S. Joaquim - o centro e sul de Portugal (PORTAS et al., 1986), o centro e sul de Itália, as costas africanas e médio-oriental do Mediterrâneo, a Macedónia e as orlas norte e ocidental da Turquia. Refira-se que não são zonas produtoras importantes as de clima Csb que têm um Verão mais fresco. (PORTAS, 1971; PORTAS, s/d). A precipitação anual é normalmente moderada (TREWARTHA, 1943; VIERS, 1974; CALADO, 1987 a), pois o que mais caracteriza os climas Csal não é a quantidade de água mas sim a sua distribuição ao longo do ano. Existe uma precipitação elevada durante os meses mais frios (Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março), sendo o período de Verão quase seco (CALADO, 1987 a). Em Portugal a região mais importante na produção de tomate para indústria (PORTAS et al., 1986; CALADO, 1987 a) com o seu clima Csa apresenta quatro meses pouco chuvosos (Junho, Julho, Agosto e Setembro) com elevadas temperaturas e insolações e baixa humidade relativa, apropriadas para culturas hortícolas de estação quente muito sensíveis às geadas como é o caso do tomate (LORENZ e MAYNARD, 1980); formam o quadrimestre de regadio (PORTAS, 1970) pois a água e factor limitante para as culturas e a sua ausência o parâmetro mais característico. Como se disse anteriormente a maior parte da produção mundial de tomate para indústria é obtida em climas com pre-cipitação relativamente reduzida na estação própria para a cultura, que não ultrapassa os 250 mia e muitas vezes não atinge os 100 mm (PORTAS s/d). Segundo DOORENBOS e KASSAM (1979) esta queda pluviométrica é claramente insuficiente (são necessários para a cultura do tomate implantado pelo sistema da transplantação cerca de 400 a 600 mm). Assim, como consequência, mais de dois terços do tomate para indústria produzidos no mundo são cultivados em sistema de regadio (PORTAS e PALHAVÃ, 1984). A reduzida precipitação é uma vantagem, por aquela ser quase sempre um factor negativo na qualidade; raros são os produtos hortícolas em que esta não é afectada pelas chuvas, principalmente durante a fase de maturação. A água do solo vai ser fornecida e controlada pelo homem, pois a economia das explorações permite o sistema de regadio na cultura do tomate, em termos de rentabilidade (METI, 1979).
URI: http://hdl.handle.net/10174/12309
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

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