Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/37146

Title: As Ciências Sociais no Campo Científico-primeira parte
Authors: Santos, José Rodrigues dos
Keywords: Ciências Sociais
Socialidade
Sociabilidade
Socialidade animal
Sociedade
Ciências Humanas
Issue Date: 28-Nov-2008
Publisher: Universidade de Évora
Citation: Introdução às Ciências Sociais [Texto policopiado] : relatório da disciplina / José Rodrigues dos Santos Autor principal: Santos, José Rodrigues dos, 1943-Colectividade-autor (secundária): Universidade de Évora, Área Departamental de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de SociologiaIdioma: Português.País: Portugal.Publicação: Évora : [s. n.], 2007Descrição: 267 p. ; 30 cmBibliografia: Contém bibliografia.Assunto - Nome comum: Provas de Agregação -- Ciências Sociais | Tese -- Universidade de Évora. Departamento de Sociologia -- 2007 | Ciencias Sociais
Abstract: A primeira série de questões que trato nesta primeira parte é a seguinte: Serão as CS “verdadeiras” ciências? Se o são, porque são tão diferentes? Em que consiste exactamente tal diferença e que consequências tem para o exercício da prática científica? E o que distingue as "ciências sociais" (CS) das "ciências humanas"? Questões básicas, decerto, mas sem respostas nas obras introdutórias às CS. Ora, é irrecusável que a ausência de definição criteriosa (lógica, simples, operatória) das ciências “sociais” e/ou “humanas” na abertura das obras introdutórias, seja porque os autores renunciam a tarefa demasiado árdua (o que não deixa de ser significativo). Com toda a evidência, não sendo a socialidade uma propriedade exclusiva da espécie humana, é necessário fundamentar a construção de CS centradas na humanidade numa descrição minuciosa dos determinantes comuns a toda e qualquer socialidade; é sobre esse pano de fundo que importa identificar a especificidade da socialidade humana: em que é que as nossas sociedades se afastam do fundo comum? . Outra questão lida com a noção de “Cultura” e formula-se simplesmente em dois patamares: será que a Cultura representa um nível fenomenológico sui generis, distinto do social? E se respondermos afirmativamente, será a Cultura exclusiva da espécie (das sociedades) humana(s), fornecendo por conseguinte o critério que permite distinguir com rigor a espécie humana das outras espécies animais? Não nos parece ser possível hoje em dia dar sentido a um ensino introdutório às CS sem caracterizar as relações entre socialidade animal em geral e socialidade humana, ou, para utilizar a expressão de F. Tinland, sem caracterizar a “diferença antropológica” (Tinland 1977) (Lestel 1996), situando-a no fundo comum de toda e qualquer socialidade. Talvez seja essa uma das lacunas mais chocantes em muitos manuais introdutórios, pois tudo o que pode ser dito da socialidade em geral deve ser dito, sob pena de orientar os estudantes para uma concepção das sociedades humanas como fenómenos separados, absolutamente originais, sem fundamento biológico (ou ecológico) e até sem parentesco com as sociedades animais. Em nosso entender, a opção, tão frequente, que consiste em abordar directamente o estudo das sociedades (humanas), sem situá-las em relação de pertença comum e de contraste relativo com as sociedades animais impede a formação de um conceito de socialidade suficientemente sólido para fundamentar o estudo das CS.
URI: http://hdl.handle.net/10174/37146
Type: bachelorThesis
Appears in Collections:CIDEHUS - Formação Avançada - Outra

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