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http://hdl.handle.net/10174/24996
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Title: | Pensar a Escola do Futuro |
Authors: | Bernardo, João Manuel |
Editors: | Ladiana, Daniela Lacerda Lopes, Nuno Braz Afonso, Rui |
Keywords: | Arquitectura Escolas Espaço |
Issue Date: | 2018 |
Publisher: | CIAMH, Faculdade de Arquitectura do Porto |
Citation: | Bernardo J.M. 2018. Pensar a Escola do Futuro, In Ladiana, D., N. Lacerda Lopes & R. Braz Afonso (eds.) A Escola Ideal, 41-58, edição CIAMH, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Porto. |
Abstract: | Muito se tem reflectido e escrito sobre a escola de hoje e sobre projectar as escolas do futuro. A própria existência da escola é hoje fortemente discutida. Será que a escola morreu ou está moribunda como resultado da revolução operada pela internet que permite hoje formas radicalmente revolucionárias de ensinar e aprender? Mitra et al. (2010) sustentam que learning happens by itself , de modo informal, promovido pelas próprias crianças e desencadeado pela curiosidade natural e pela atracção pelas novas tecnologias. Então, escolas para quê?
Mas, simultaneamente, é reafirmada a absoluta necessidade da escola, mas de uma nova escola, repensadas as suas funções nas circunstâncias presentes e no que se crê venham a ser as futuras, i.e. projectar hoje a escola para o futuro. Defende-se a necessidade de o processo de ensino-aprendizagem se desenvolver segundo novas práticas, com a aprendizagem centrada no aluno e não no professor ou no currículo, exigindo lógicas e atitudes diferentes por parte dos protagonistas, necessitando de novos espaços para ensino formal e informal adaptados às novas exigências e possibilidades.
Não se trata apenas de alterar conteúdos curriculares mas de adoptar novas práticas de ensino que não sejam só distribuir conhecimento mas facilitar /promover o processo de aprendizagem de cada aluno, incentivando o espírito de autonomia e simultaneamente a capacidade de aprender no seio de um colectivo, trabalhando com os outros. E uma escola que reconheça que a sala de aula não é o único local de aprendizagem. Que proporcione um ambiente que suporte e aumente o processo de aprendizagem, encoraje a inovação, e seja um utensílio de aprendizagem. Novas abordagens e novos conteúdos exigem uma nova organização da escola.
A sociedade alterou-se profundamente nas últimas décadas. As velhas estruturas familiares desapareceram e o papel dos pais na formação dos filhos atenuou-se fortemente. A sociedade é cada vez mais complexa e diversa. O mercado de trabalho tornou-se muito mais dinâmico. Os que saem da escola devem adaptar-se a um mundo em mudança que exige novas competências e diferentes atitudes. Verifica-se uma mudança substancial no que a sociedade solicita ao sistema educativo e às escolas. As novas tecnologias, a contínua mudança no sistema produtivo e de distribuição/comercialização face às alterações nos padrões de consumo apelam à necessidade de aprendizagem ao longo da vida e colocam continuamente às escolas novos desafios. Numa era de rápidas mudanças, muitos edifícios escolares revelam-se inapropriados para as novas necessidades. Muitos aspectos das alterações na área da educação afectam o desenho das escolas. Novas solicitações pedem novas soluções.
Neste ensaio reflecte-se sobre a importância do edifício escolar, procedendo-se a uma revisão da literatura na procura de directrizes para os edifícios escolares, das características que devem ter as escolas do presente e do futuro. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/24996 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | PAO - Publicações - Capítulos de Livros
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