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http://hdl.handle.net/10174/17484
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Title: | Avaliação de escolas: Gestão estratégica e prospetiva |
Authors: | Saragoça, José Silvestre, Maria José Fialho, Isabel |
Editors: | Mouraz, Ana Valadas, Sandra Pacheco, José Augusto |
Keywords: | avaliação de escolas gestão estratégica prospectiva |
Issue Date: | 2015 |
Publisher: | CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas |
Citation: | Saragoça, J.; Silvestre, M. J. & Fialho, I. (2015). Avaliação de escolas: Gestão estratégica e prospetiva. In A. Mouraz; S. Valadas & J. A. Pacheco (Orgs.). Avaliação externa das escolas do ensino não superior – Coordenadas e processos de um projeto de investigação (pp.47-75). Porto: CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas. [ISBN 978-989-8471-18-5] |
Abstract: | A gestão estratégica deve ser entendida como um processo global que vise a eficácia e a eficiência, integrando o planeamento estratégico (mais preocupado com a eficiência) e outros sistemas de gestão (Estevão, 1998). Deve constituir-se enquanto processo contínuo de tomada de decisões, partindo de um diagnóstico atualizado que tenha em conta as oportunidades, as ameaças, as forças e as fraquezas com que a organização se confronta.
Nas organizações escolares, a prospetiva estratégica poderá assumir-se como uma ferramenta de gestão estratégica importante, nomeadamente se for posta ao serviço dos procedimentos autoavaliativos.
Nascidos em França nos anos cinquenta do séc. XX, os estudos prospetivos são hoje uma poderosa ferramenta na área do planeamento, pela possibilidade que oferecem na promoção e planificação da mudança cultural, ou seja, como auxílio à construção do futuro (Berger, 1957; De Jouvenel, 2000; Godet, 1993; Perestrelo, 2000; Porter, 1989; Davis, 1998; Van Der Heijden, 2000). A grande finalidade deste tipo de estudos consiste em explorar o futuro de forma organizada, estruturada, consistente, plausível e útil. Entre outros benefícios, relativamente a outras formas de estudar o futuro, a análise prospetiva potencia uma mais fácil comunicação e coordenação entre stakeholders, a exigência da concentração no longo prazo, a construção de uma visão partilhada que facilita a focalização dos atores, gerindo incertezas, potenciando exercícios mais inclusivos e fortalecendo redes e interfaces (capital social), a contribuição para a definição de prioridades e a criação de compromissos de participação e de implementação (Alvarenga e Carvalho, 2007: 7). Assim, a prospetiva pode ser definida, hoje, como “um processo sistemático e participativo, que envolve a recolha de informações e a construção de visões para o futuro a médio e longo prazo, com o objetivo de informar as decisões tomadas no presente e mobilizar ações comuns” (Nunes et al, 2002: 17).
Usada na escola, esta metodologia pode ser a base dos processos de planeamento organizacional com vista ao diagnóstico do sistema concreto (Crozier e Friedberg, 1981) que aquela constitui e ao desenho do futuro desejado pelos actores escolares, através de eleição do cenário mais apetecível (i. é., mais conforme com a aspiração coletiva), de entre os cenários possíveis (a visão da organização, que se pede ao líder (o director), mais não é do que uma representação mental de um futuro possível e desejável para a organização. O recurso à metodologia prospetiva pode, por conseguinte, tornar a criação da visão da escola e suas das estratégias de acção num processo colectivo revelador de uma gestão participada.
Nesta comunicação, os autores enquadram e fundamentam o uso da prospectiva estratégica nas escolas, no quadro da autoavaliação, e apresentam um caso verosí |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/17484 |
ISBN: | 978-989-8471-18-5 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | PED - Publicações - Capítulos de Livros CIEP - Publicações - Capítulos de Livros
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