|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/14570
|
Title: | A promoção de destinos turísticos na Internet. O Algarve e os seus concorrentes - uma análise comparativa |
Authors: | Mendonça, Fernando Daniel Lopes |
Advisors: | Serrano, António Manuel Soares |
Keywords: | Turismo Gestão do turismo Algarve (Portugal) Destinos turísticos na internet |
Issue Date: | 2002 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | Introdução - Viajar é das mais gratificantes e excitantes experiências que um ser humano pode usufruir. Como não existe, nem se vislumbra que surja para breve, um produto que venha a substituir a experiência das viagens (travel experience), a indústria de viagens e turismo, que é a maior indústria mundial, manterá a sua importância este século. A tendência da humanidade é a de se concentrar nas grandes cidades, o que torna estes núcleos humanos fonte de violência e neurose urbanas. Perante este quadro o lazer é necessário mas não é suficiente. O turismo, permitindo ao indivíduo que se distancie de seu meio e de seu quotidiano, torna-se cada vez mais uma necessidade para o bem-estar humano [Paiva,1995]. Em Portugal, o turismo vai ser, nas próximas décadas, um dos sectores da economia mais importantes para o desenvolvimento. Apesar da oferta turística concentrar-se essencialmente na região do Algarve tudo leva a crer que a oferta venha a aumentar gradualmente nas restantes zonas do país. Este aumento da oferta turística possibilitará o enriquecimento da imagem global do país permitindo sinergias na oferta disponível. O sector turístico já ocupa uma posição de destaque na economia portuguesa como pode ser comprovado pelas declarações oficiais [Neto, 2000], "há 20 anos atrás chegavam ao nosso país cerca de 2,5 milhões de turistas e hoje recebemos 12 milhões de turistas estrangeiros, cinco vezes mais", salientando que "a actividade turística representa actualmente cerca de 10 por cento da riqueza produzida em Portugal, dando trabalho a cerca de 250 mil portugueses", com a particularidade do sector continuar a crescer em receitas a um ritmo superior ao número de turistas, uma vez que "desde 1987 aumentou cerca de 24 por cento em termos de número de turistas, mais de dois milhões de turistas nestes últimos anos, verificando-se um crescimento das receitas na ordem dos 45 por cento nestes últimos quatro anos". Esta posição de destaque do sector turístico na economia nacional confirma o avanço da tercialização da nossa economia, onde o sector de serviços tem um peso cada vez maior. Em simultâneo temos um forte défice de produtividade e de competitividade na nossa economia e nas nossas empresas. As empresas têm de se modernizar e a sua modernização passa pela intervenção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Além disso, os novos negócios que
se aproximam, vão realizar-se com as TIC. Hoje, em todo o mundo, promove-se, compra-se, vende-se, contrata-se pela Internet e a tendência continuará a ser esta. Como se compreende as TIC são um factor chave em muitos sectores da economia. A indústria turística, composta por muitas empresas de diferentes sectores e diferentes tamanhos, com localizações geográficas completamente distintas, que fornecem uma grande diversidade de produtos e mercados, recorrem intensivamente às TIC. Estas tecnologias formam uma rede global e estão a ter um profundo impacto na indústria de viagens e turismo. Com o acesso generalizado à Internet e a sua implantação como canal de promoção, distribuição e de comercialização, as organizações turísticas (públicas ou privadas) têm de olhar mais atentamente para este novo meio. Senão vejamos, em 2001 cerca de 693 milhões de turistas gastaram 446 biliões de dólares [WT0,2002]. Os 6 países que mais gastam em turismo são os EUA, Alemanha, Japão e Reino Unido, França e Itália, representando a sua contribuição em 2001, cerca de 45% do mercado global [WT0,2002]. Nestes 6 países encontram-se cerca de 55% dos utilizadores da Internet a nível mundial [NUA,2002]. Perante estes dados é lógico que as organizações com responsabilidades na promoção de destinos turísticos pensem em utilizar a Internet para promover os seus destinos e disponibilizar informação acerca destes [WT0,1999]. Tanto mais que os consumidores e turistas utilizam activamente a Internet para pesquisar informação sobre produtos e destinos turísticos. Perante esta realidade, os organismos responsáveis pela promoção de destinos turísticos só poderão sair beneficiados pelo uso da Internet. Estas organizações têm, no entanto, demonstrado alguma dificuldade em adaptar-se a esta nova realidade. Estas dificuldades são fruto, entre outros motivos, de estarmos perante uma matéria muito recente. Face à falta de referências sobre quais as melhores opções e práticas a adoptar faz todo o sentido analisar o que está a ser feito pelos vários intervenientes com o objectivo de detectar boas práticas e experiências inovadoras. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/14570 |
Type: | masterThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Mestrado
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|