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Title: Influência da homogeneidade das ninhadas sobre o consumo de colostro e a mortalidade dos leitões
Authors: Charneca, Rui
Keywords: leitões
colostro
mortalidade
Issue Date: 2014
Publisher: Sociedade Científica de Suinicultura
Abstract: A ingestão de colostro é fundamental para a sobrevivência do leitão recém-nascido. O leitão nasce desprovido de protecção imunitária e com baixas reservas energéticas para fazer face às suas necessidades para termorregulação e actividade física. Segundo Le Dividich et al. (2005), um leitão de 1Kg de peso terá como reservas cerca de metade das necessidades energéticas para as suas primeiras 24h de vida, nas condições prevalecentes de produção. Naturalmente que esse deficit energético deverá ser compensado pela ingestão rápida e suficiente de colostro. Numa revisão recente, Quesnel et al. (2012) preconizam um valor individual de ingestão de colostro de 200g como mínimo para reduzir substancialmente o risco de mortalidade pré-desmame e de 250g para “garantir” a sobrevivência e um bom crescimento pré e pós-desmame. A produção de colostro pelas porcas nas primeiras 24h é altamente variável, desde 1,5Kg a mais de 6Kg, com um valor médio de 3,5Kg o que significa que haverá uma elevada percentagem de porcas (cerca de 65% segundo os mesmos autores) que produz colostro suficiente para que, em ninhadas “normais” de produção intensiva, os leitões ingiram o valor mínimo e adequado de forma a diminuir a mortalidade pré-desmame. No entanto, a ingestão individual de colostro é o resultado da capacidade da mãe para o produzir e da capacidade dos leitões para o extraírem. Um dos factores que mais influenciam a ingestão individual é a competitividade do leitão no acesso às glândulas mamárias e muita dessa competitividade é resultado do seu peso ao nascimento que é bastante variável intra-ninhada, verificando-se coeficientes de variação (CV) médios de cerca de 20% mas que podem atingir mais de 50% (Quesnel et al., 2008). Como consequência dos avanços no aumento da prolificidade, essa variabilidade de peso intra-ninhada tem vindo a aumentar, bem como o número de leitões leves (<1Kg), o que justificará, em grande medida, a também elevada variabilidade de ingestão individual de colostro, em média de 40% (Le Dividich et al., 2005), com valores extremos desde 0g a mais de 700g (Quesnel et al., 2012). A prática de adopções cruzadas nas explorações para homogeneizar os pesos intra-ninhada tem resultados muito variáveis (Le Dividich, 1999) seguramente porque é realizada com fase de colostral avançada ou por vezes já terminada. Segundo Bishop et al. (2010) as adopções cruzadas praticadas cerca das 24h de idade não têm qualquer efeito significativo na taxa de mortalidade pré-desmame. O estudo realizado em condições de exploração que apresentamos pretendia analisar e quantificar os efeitos da homogeneização das ninhadas (em peso dos leitões) antes da primeira ingestão de colostro sobre o consumo de colostro e a sobrevivência dos leitões.
URI: http://hdl.handle.net/10174/12818
Type: article
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