Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/11044

Title: Políticas de Inspecção de Sistemas
Authors: Dias, José Rodrigues
Keywords: Inspecção de sistemas
Políticas de inspecção
Issue Date: Jan-1987
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: "Sem resumo feito pelo autor"; - INTRODUÇÃO - APRESENTAÇÃO GENÉRICA DO PROBLEMA - Todo o sistema, seja qual for a sua natureza e complexidade, está sujeito ao aparecimento de períodos de mau funcionamento, tendo como origem um ou mais dos seus elementos constituintes. Ou seja, por outras palavras, todo o sistema, devido a uma ruptura ou a desgaste, está sujeito ao aparecimento de falhas. A propósito de "falhas", refira-se já aqui que neste tipo de estudos se utiliza muitas vezes todo um conjunto de termos técnico-industriais, o que se compreende pela sua origem, que por vezes não tem muito a ver com determinadas situações concretas. É o que acontece, por exemplo, com o sistema "corpo humano" cujas falhas podem ser aqui "doenças". As falhas de um sistema podem ser tais que o próprio sistema não revela a sua própria existência, ou pelo menos não a revela em tempo apropriado e útil. É o que acontece, por exemplo, com determinado tipo de doenças, graves muitas, cujo aparecimento não é logo conhecido. Nestas condições, há necessidade de observar sistemas em determinados instantes do seu funcionamento para determinar se entretanto ocorreu ou não qualquer tipo de falha. Ou seja, há necessidade de inspeccionar sistemas em determinados instantes do seu funcionamento com o objectivo de detectar um eventual aparecimento de uma falha. Mas é claro que qualquer inspecção que se faça a um sistema tem associado a si aquilo a que podemos chamar um custo, que pode ser considerável. Por outro lado, a existência de uma falha não detectada no funcionamento de um sistema pode provocar consequências graves quer no próprio sistema quer naquilo que dele resulta (a sua produção). Essas consequências podem ser quantificáveis, embora tal possa não ser fácil, através do que podemos chamar um custo de mau funcionamento. Em particular, poder-se-á admitir que este custo varia com o tempo decorrido pelo que, em particular, poderemos falar de custo por unidade de tempo de mau funcionamento não detectado. Chegados a este ponto, é óbvio que um sistema que precise de ser inspeccionado o deve ser, por um lado, o menor número possível de vezes para reduzir o custo das inspecções, mas, por outro lado, deve ser inspeccionado o mais possível para reduzir o tempo de mau funcionamento. Estamos, pois, perante um problema de optimização (minimização) do que podemos chamar um custo global. Em termos práticos, há duas questões que nos interessa então resolver. Assim, por um lado, interessa determinar quais os instantes em que o sistema deve ser inspeccionado; e, por outro lado, interessa calcular o custo total associado a uma determinada sequência de instantes de inspecção. Em especial, interessa-nos determinar qual a sequência de instantes de inspecção que conduz a um custo total mínimo. É claro que para conseguir tal objectivo temos de conhecer, no âmbito dos modelos que aqui estudamos, quer o custo de cada inspecção quer o custo por unidade de tempo de mau funcionamento não detectado. Tais custos serão especificados na altura própria. 0 que há de interessante neste problema de optimização, cuja formulação é, conforme se vê, extremamente simples, é o facto de o instante de aparecimento da falha do sistema ser na prática imprevisível. Ou seja, considera-se que o intervalo de tempo entre o instante em que o sistema começa a funcionar em estado de novo (pode ser depois de uma eventual reparação) e o instante em que o sistema falha (ou se considera que falha, por análise de uma determinada grandeza) é uma variável aleatória continua com função densidade de probabilidade conhecida. E é assim, com a introdução do aleatório, que um problema que à partida é tão simples deixa de o ser, vindo a merecer a atenção de investigadores diversos, de áreas diversas, em especial a partir dos trabalhos de Barlow et al (1963), Runter (1964) e Barlow e Proschan (1965). Refira-se já aqui que diversos modelos, de complexidade e âmbito diferentes, têm sido abordados por diversos investigadores ao longo do tempo. Curiosamente, a complexidade de modelos reduz na prática a sua utilização, como o prova um interessante e significativo artigo de Saniga e Shirland (1977) no âmbito do controlo estatístico de qualidade. De facto, neste artigo refere-se que um inquérito feito mostrou que quanto maior é a complexidade e a sofisticação introduzidas nos modelos menor é a sua utilização na prática das organizações.
URI: http://hdl.handle.net/10174/11044
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

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