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http://hdl.handle.net/10174/7857
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Título: | Nova Velhice e Terceira Idade |
Autor(es): | Durao, Joao Durao, Manuela |
Editor(es): | Durao, João Durao, Manuela |
Palavras Chave: | Envelhecimento, Terceira Idade, Velhice |
Data: | 2012 |
Editora: | Congresso Internacional do Envelhecimento |
Citação: | Durao, Joao; Manuela, Durao (2012) Congresso Internacional do Envelhecimento Nova Velhice e Terceira Idade |
Resumo: | NOVA VELHICE E TERCEIRA IDADE
RESUMO
Autores: João Durão¹; Manuela Durão²
¹Professor Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus /Universidade de Évora
² Enfermeira Hospital do Espírito Santo Évora
Introdução: As mudanças sociais de proteção à velhice contribuíram, entre outras, para fazer emergir a categoria social autónoma de terceira idade, conceito que pretende romper com a imagem de velhice, associada à decadência, à dependência e às doenças. Pretende-se que esta nova velhice, “terceira idade”, seja mais autónoma e criativa, adquira um estilo de vida saudável, dinâmico, participativo e que previna o envelhecimento intelectual, físico e psíquico, adquirindo estilos de vida saudáveis, nomeadamente alimentação, exercício físico e participação ativa na comunidade (Veloso, 2011).
Palavras-chave: Envelhecimento, Terceira idade, Velhice
Objetivo: Refletir sobre a relatividade dos conceitos “velhice e terceira idade”.
Metodologia: Pesquisa bibliográfica
Enquadramento conceptual: O termo “idade” surge com a necessidade de delimitar o envelhecimento. Qualquer limite cronológico para definir a pessoa idosa é impreciso e difícil de englobar as várias dimensões da evolução da vida humana (Monteiro e Neto, 2008).
O termo “terceira idade” é um conceito recente, fruto da evolução do conceito de velhice. Surgiu para expressar novos padrões de comportamento de uma geração que envelhece e se reforma, mas ainda com uma vida ativa.
Monteiro e Neto (2008) definem “a velhice como um estado de espírito” decorrente da forma como a sociedade e a própria pessoa encaram esta fase da vida. A imagem da sociedade sobre os idosos tende a ser negativa, partindo do declínio e da improdutividade, constituindo a oposição jovem/idoso uma das mais fortes representações sociais em desprestígio da velhice, facto que originou o aparecimento de vários mitos/estereótipos (Veloso, 2011). Os defensores da visão positiva da velhice encaram-na como mais uma etapa da vida, uma experiência de crescimento, etapa que pode e deve ser significativa, já que a sua ausência seria a morte prematura.
A velhice é uma das fases do desenvolvimento da pessoa ao longo do ciclo vital, um processo contínuo de crescimento intelectual, emocional e psicológico, um momento de reflexão em que se faz o resumo de tudo o que se fez ate àquele momento, devendo constituir um período em que se deveria apreciar os frutos de toda uma experiência de vida (Monteiro e Neto, 2008).
Conclusão: O homem não deve aceitar a imagem duma velhice cinzenta, decadente, assexuada, privada de papéis significativos, cheia de problemas de saúde. Deve lutar para conquistar para si próprio e para os outros o direito de viver plenamente cada dia, cada momento, ter a oportunidade de viver em pleno o seu potencial de saúde e desempenhar um papel social ativo em particular.
Bibliografia: Gomes, C. & Viegas, S. (2007). A identidade na velhice. Porto: Edições Ambar
Veloso, E. (2011). Vidas depois das reformas. Políticas públicas no contexto português e práticas educativas numa Universidade da Terceira Idade em Portugal. (1.ª ed). Lisboa: Coisas de Ler Edições. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/7857 |
Tipo: | article |
Aparece nas Colecções: | ENF - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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