Zur europäische Mythologie: Der Mythos des Sebastianismus und die Utopie des Fünften Imperiums in der Zeit der Wiederherstellung der Unabhängigkeit Portugals

Abstract

O presente artigo discute a questão do Sebastianismio, desde a sua génese, passando pelas diferentes fases de desenvolvimento que as professias surgidas à volta deste fenómeno suscitaram. Após uma breve análise da rebelião dos Comuneros em Toledo, Valência e outros lugares, contra Carlos I de Espanha (Carlos V, Imperador da Alemanha), pois as confrarias exigiam uma maior representatividade na administração da cidade e a alusão a uma figura misteriosa que surgiu durante as revoltas e que se pensou tratar Vicente Peris, o cabeça do movimento anteriormente vencido. Tinha surgido a figura de um 'Encoberto', de um redentor. A procura de um mundo melher passa a ser cantada nos versos de Frei Pedro de Foias e de Frei Rocacelso. Não nos esqueçamos de que a Europa se encontrava numa altura extremamente crítica e como tal receptiva a tais profecias. Idêntica anseios brotam igualmente na tradição popular bretã, em que certos elementos do ciclo arturiano evocam o regresso do justo rei Artur. Também na Alemanha crescem as histórias em redor de Friedrich Barbarossa morto em combate na Terra Santa e, segundo o mito ele não teria morrido, mas sim, encontrava-se adormecido numa gruta no monte de Kyffhausen, debaixo das ruínas de um castelo, no meio do bosque. Após a análise sócio-política da Península Ibérica e em particular daquela vivida num Portugal ocupado por Castela, com referência à obra de Francisco Manuel de Melo em que ele nos informa sobre a revolta desegnada por 'Alterações de Évora', somos confrontados com o fenómeno que as palavras do sapateiro Bandarra de Trancoso dera origem com os seus versos. O clima que se gera em Portugal é o de uma Utopia colectiva, a qual confere asas ao desejo de restauração da Independência que virá a ser alcançada em 1640. Esta utopia independetista não cessa, no entanto com a Restauração. Os sucessivos ataques movidos por Castela e as várias situações de perigo que Portugal volta a conhecer nessa época, atiçam novas utopias. No fundo, o artigo trata do desenvolvimento de uma psicose de massas motivada não apenas pelo desejo de salvaguarda da independência nacional, mas também pela pretenção a um mundo melhor. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- "Anacephaleosis da Monarchia Luzitana" prophezeit die Wiederherstellung dews lusitanischen Königreichs, nicht durch die Wiederkehr von Sebastião - wie Bandarra voraussagt -, sondern durch die Wandlung des 'Encoberto' (trad.: Verborgenen) in 'Descoberto' (trad.: Wiedererschienenen). Der Erlöser, bzw. die politisch-soziale Führungsgestallt soll die unheilvollen Zustände beenden und ein REich der Gerechtigkeit und des ursprünglicyhen 'goldenen Zeitalters' wiederherstellen. Descoberto solte, in einer nicht mehr fernen Zukunft, jemanden vom selben Blute des vermissten Königs Sebastião sein, der dann sein Land zur Blütte und Hegemonie über die Welot führen sollte.