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dc.contributor.authorBorges-Duarte, Irene-
dc.date.accessioned2012-01-31T02:08:13Z-
dc.date.available2012-01-31T02:08:13Z-
dc.date.issued2011-01-30-
dc.identifier.citationA Natureza das Coisas e as Coisas da Natureza. Um estudo da Crítica da Razão Pura. Lisboa, C.F.U.L., 2006, 197 pág.por
dc.identifier.isbn978-972-8531-40-0-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10174/4685-
dc.description.abstractA questão kantiana da Natureza enquadra-se no marco da filosofia crítica: a determinação das condições de possibilidade de todo o conhecimento objectivo e, em geral, de toda a relação – seja cognoscitiva, prática ou estética – entre o sujeito racional e as suas representações. Neste sentido, o termo “natureza” aparece sempre como correlato de uma instância da racionalidade, tanto ao nível meramente lógico (Ich denke), como ao nível práxico (vontade racional livre), no que se pre-figura como uma delimitação fenomenológica avant la lettre. É “natureza” tudo aquilo que, no seu conjunto, é conhecido e entendido pelo eu penso, e é “na natureza” que há-de efectuar-se a acção da Razão pura prática. Entre estes dois pólos estende-se o campo teórico em que o conceito se define, desde a sua formulação mais estrita na Crítica da Razão Pura, enquanto Natur überhaupt, até à concepção ampla e dinâmica da Crítica do Juízo, aparentemente inconciliável com a primeira, na qual o necessitarismo causal é superado por um organicismo global, laço de união entre os mundos do determinismo e da liberdade e, por conseguinte, entre a filosofia teórica e prática, constituindo assim uma chave da própria unidade do sistema da filosofia transcendental kantiana e a sua culminação superadora do Iluminismo. Circularmente, os seus pontos de partida e de chegada constituem um suposto hermenêutico, Grundvoraussetzung indemonstrável mas omnipresente em toda a investigação kantiana: o insondável mistério da afinidade transcendental, em que radica a possibilidade da relação e compenetração entre Razão e Natureza, e é base da definição de ambas. O presente trabalho, que, na hermenêutica dos textos kantianos, parte de uma perspectiva genética para se ir afirmando paulatinamente pela via fenomenológica, procura dar resposta a este enigma: a Natureza é aquilo que a Razão entende (intelectualmente) e projecta (racionalmente) como afim a si mesma. As leis do seu entendimento são as leis da Natureza. Os princípios unificadores da sua racionalidade mais pura são as máximas que orientam a sua actuação, tanto teórica, na busca intencionada de conhecimento, como prática, na realização dos fins morais, e permitem a compreensão sistemática da Natureza, tanto no seu aspecto formal como no material. E, contudo, as coisas da Natureza escapam, sem fugir completamente, àquilo que é a natureza das coisas, espelho ela mesma da natureza da nossa razão, que, sempre no seu encalço, só termina por se aquietar, ao apercebê-las na ordenada beleza de um jardim barroco.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherCentro de Filosofia da Universidade de Lisboapor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectKantpor
dc.subjectNaturezapor
dc.subjectRazãopor
dc.subjectCríticapor
dc.titleA Natureza das Coisas e as Coisas da Natureza. Um estudo da Crítica da Razão Purapor
dc.typebookpor
dc.identifier.authorbooknaopor
dc.identifier.editorbooksimpor
dc.identifier.authoremailibd@uevora.pt-
dc.identifier.scientificarea324por
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