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http://hdl.handle.net/10174/4509
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Title: | Remoção e metabolização de Dexametasona por plantas da família das macrófitas |
Authors: | Silva, M. Serrano, C. Pires, T. Carvalho, A. P. Dordio, A. V. Pinto, A. P. Teixeira, D. M. |
Keywords: | constucted wetlands wastewater treatment pharmaceuticals dexametasona organic xenobiotics removal |
Issue Date: | May-2011 |
Citation: | M. Silva, C. Serrano, T. Pires, A.P. Carvalho, A.V. Dordio, A.P. Pinto, D.M. Teixeira, "Remoção e metabolização de Dexametasona por plantas da família das macrófitas", poster apresentado nas Jornadas do Centro de Química de Évora, Évora, Portugal, Maio 2011. |
Abstract: | A presença de compostos farmacêuticos e seus metabolitos no ambiente aquático
tornou-se nos últimos anos um problema ambiental emergente. Assim, tornou-se
essencial o desenvolvimento de processos de remoção mais eficientes, como o
tratamento de efluentes com leitos construídos de macrófitas (LCM) que, em muitos
casos, tem permitido a obtenção de águas residuais finais de boa qualidade.
Este trabalho teve como objectivo avaliar a eficiência de remoção de um anti-inflamatório
de origem veterinária, a dexametasona, por um microcosmos de LCM utilizando LECA
2/4 como matriz de suporte, e plantado com Phragmites australis. Preliminarmente, foi
avaliada a capacidade de adsorção da dexametasona pelo material LECA, a diversas
concentrações iniciais, em água e num efluente recolhido após um tratamento
secundário. A LECA demonstrou elevada capacidade de remoção da dexametasona,
quer em água quer em efluente, embora neste último meio se tenha verificado um ligeira
diminuição na eficiência de remoção (∼2 %). Posteriormente foi avaliada a eficiência de remoção da dexametasona alcançada pelo
microcosmos de LCM, em dois ensaios realizados em estações do ano opostas (Inverno
e Verão), a qual se verificou ter sido muito elevada (∼80 %) podendo a maior parte da
eficiência ser atribuída à matriz de suporte através de fenómenos de adsorção. No
entanto, comparando as remoções alcançadas em leitos plantados e não-plantados
verificou-se que as plantas permitiram acelerar significativamente o processo de
remoção. As amostras de tecidos de folhas das plantas usadas nos ensaios foram
analisadas por LC-ESI-MS, tendo sido possível constatar a presença de DEXA e de dois
dos seus metabolitos, o que sugere que a DEXA é absorvida e translocada para a parte
área da planta, sofrendo uma rápida metabolização/transformação (num período inferior a 48h).
Os resultados deste estudo apontam para o potencial de utilização dos LCMs, tendo
LECA como matriz de suporte e plantados com Phragmites australis, para a remoção de
DEXA de efluentes contaminados com este anti-inflamatório de origem veterinária. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/4509 |
Type: | article |
Appears in Collections: | QUI - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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