|  | 
        
            | Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/38763 |  
 
| Title: | A Confederação Geral do Trabalho na crise dos anos trinta |  | Authors: | Guimarães, Paulo Eduardo |  | Keywords: | Sindicalismo (Portugal) Oposição ao Estado Novo
 Anarcosindicalismo (Portugal)
 Confederação Geral do Trabalho
 18 de Janeiro de 1934
 |  | Issue Date: | 2024 |  | Publisher: | Iscte - Instituto Universitário de Lisboa |  | Citation: | Guimarães,Paulo Eduardo (2024) - "A Confederação Geral do Trabalho na crise dos anos trinta", João Freire et al. (orgs.), Colóquio Sindicalismo, Trabalho, Cidadania: 90 anos depois do 18 de Janeiro de 1934, Lisboa, ISCTE, 77-91. |  | Abstract: | A crise económica e social desencadeada na sequência do colapso financeiro em Nova Iorque, a 24 de Outubro de 1929, teve um impacto directo sobre as principais exportações portuguesas (minérios, cortiça, conservas de peixe, vinhos e produtos agrícolas), afectando a actividade nesses e noutros sectores já mobilizados pelo sindicalismo (construção civil, têxteis, metalurgia e construção naval). Nos
três anos seguintes, a grave crise económica conduziu aos primeiros ensaios corporativistas e à intervenção do governo. No plano social, o desemprego, a redução de salários, a extensão da jornada de trabalho e a supressão de direitos anteriormente adquiridos marcaram este período. Muitos sindicatos recorreram à C.G.T. em busca de apoio para a solução dos seus problemas ou foram estimulados a organizarem-se e a partirem para a acção. A documentação sobre a C.G.T. reunida pelo Arquivo Histórico
Social (Biblioteca Nacional), bem como a que tem vindo a ser disponibilizada por outros espólios pessoais depositados no Instituto de Ciências Sociais, na Fundação Mário Soares (Casa Comum), permite-nos descrever e avaliar o esforço de organização sindical desencadeada pela C.G.T. Nesse contexto marcado pela perseguição policial aos militantes sindicalistas, evidencia-se a relação entre as associações de
classe e o órgão confederal, por um lado; e a competição ideológica levada a cabo no período, por outro.
O terceiro eixo considera a acção das autoridades para fazer face à crise social emergente, tal como pode ser percebida a partir da documentação coeva disponibilizada nos fundos governamentais (Ministério do Interior, ANTT). Pretenderemos mostrar como a mobilização desencadeada com a crise económica e a conjuntura anterior ao movimento do 18 de Janeiro de 1934 foi desfavorável à organização sindicalista e à sua capacidade de mobilização posterior. Retoma-se assim a investigação própria anterior, tendo como principal referência historiográfica os estudos de Fátima Patriarca. |  | URI: | http://hdl.handle.net/10071/34129 http://hdl.handle.net/10174/38763
 |  | ISBN: | 978-989-584-079-3 |  | Type: | bookPart |  | Appears in Collections: | CICP - Publicações - Capítulos de Livros 
 |  
 
    
     
    
 Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.   |