Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/25825

Title: Misérables, infortunées, et reines parfois: femmes artistes portugaises en marge (XIXe-XXe siècles)
Authors: Leandro, Sandra
Editors: SIMON, Maria Cristina Pais
Keywords: Mulheres Artistas em Portugal
Elisa Hensler
Condessa d'Edla
Rainha D. Maria Pia
Reine Maria Pia
Comtesse d’Edla
Josefa Greno
Albertina Falker
Rainha D. Amélia
Reine Amélie du Portugal
Amélie d'Orléans
Isabel Boaventura
Emília dos Santos Braga
Femmes artistes au Portugal
Arte em Portugal nos séculos XIX e XX
Pintoras
Escultoras
Femme Peintres
Femme Sculpteurs
Marginalidades
Marginalités
Estudos sobre as Mulheres em Portugal
Études sur les femmes au Portugal
Issue Date: 2019
Publisher: Presses Sorbonne Nouvelle
Citation: LEANDRO, Sandra - «Misérables, infortunées, et reines parfois: femmes artistes portugaises en marge (XIXe-XXe siècles)». In SIMON, Maria Cristina Pais - Marginalités au féminin dans le monde lusophone. Paris: Presses Sorbonne Nouvelle, 2019, p.297-317. ISBN 9782379060212.
Abstract: Sujeitos e objectos de desatenção, às vezes de desprezo, as pintoras e escultoras portuguesas e as obras que produziram no século XIX e início do XX, surgem, ou surgiram, muitas vezes à margem da História. Outras artistas há na outra banda, implantadas à força pela sua origem e nascimento. Que margens são estas? Como se podem atravessar? Orlam que caudal? Neste artigo, em idioma francês, são abordadas a vida e obra de várias mulheres artistas tentando apurar as causas dos diversos tipos de marginalidades que as suas trajectórias desenharam: pela sua condição geográfica, porque cometeram um crime, pela opção de se automarginalizarem, porque eram questionadas devido à sua orientação sexual, porque não tiveram descentes que lhes protegessem a memória, entre outras razões que importa compreender e ver de perto. Josefa Greno (1850-1902) com a sua história de amor fatal e de libertação através da Pintura, será um dos casos de estudo. Aprendendo o ofício por via autodidacta, o seu percurso torna claros os preconceitos de um tempo longo. A trajectória complexa e interessante da Rainha D. Amélia d’Orléans (1865-1951) será também alvo de atenção e a automarginalização de Isabel Boaventura (1870-1925) um outro exemplo. Neste último caso terá sido escolha pessoal nunca exibir a sua pintura? O que leva alguém a aparentemente optar pelo silêncio e pela invisibilidade? Na época que viveu, várias mulheres exibiam trabalhos nas exposições do Grémio Artístico, mais tarde na Sociedade Nacional de Belas-Artes, e também nas salas que alguns fotógrafos cediam. Porque não o fez? Pode-se imaginar que a sua índole era recatada, mas nunca se desvendarão totalmente as razões. Estudaremos estes e outros percursos que urge inscrever e integrar, de facto, numa História mais inteira, sobretudo tendo em conta os casos excepcionais pois «materializar uma fuga à norma tem enorme potencial atractivo».
URI: http://hdl.handle.net/10174/25825
ISBN: 9782379060212
Type: article
Appears in Collections:VIS - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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