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Title: Património intangível, evolução icono-cartográfica da imagem de dois mosteiros cistercienses: a casa-mãe da Ordem feminina (Abadia de Nossa Senhora de Tart (Dijon─França) e Mosteiro de S. Bento de Cástris (Évora ─ Portugal)
Authors: Monteiro, Maria Filomena
Tereno, Maria do Céu
Pereira, Marízia
Editors: Ler, Hora de
Keywords: : Património intangível; imagem da cidade; cartografia
Issue Date: Jul-2019
Publisher: Hora de ler. Leiria
Abstract: A Ordem de Cister surge como um ramo reformado dos beneditinos cuja origem remonta à fundação da abadia de Cister em 1098 na comuna de Saint-Nicolas-lès-Cîteaux, Borgonha por Roberto de Champagne, abade de Molesme. Alguns monges da congregação monástica de Cluny deixaram-na, com o intuito de retomar a observância da antiga regra beneditina, como reação ao abrandamento da Ordem de Cluny. A reestruturação da regra beneditina foi inspirada pela reforma gregoriana, de que a ordem cisterciense adotou o ascetismo, o rigor litúrgico e definiu o trabalho como valor primordial. Étienne Harding escreveu entre 1114 e 1118 "Carta Caritatis" ou Carta da Caridade, texto constitucional fundamental que estipulava todos as ações e vivência dos seus monges. Nela institui a igualdade entre os mosteiros da ordem. Uma das figuras mais marcantes desta Ordem foi S. Bernardo de Claraval (Bernard de Fontaine, 1090-1153), figura fundamental na expansão da mesma. Esta disseminação ocorreu de forma muito acelerada. A Ordem estabeleceu-se em Portugal pela primeira vez em S. João de Tarouca em 1144, no antigo mosteiro da Ordem de S. Bento. Os mosteiros cistercienses do século XII alteraram a observância, sendo de fundação nova o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. A Ordem de Cister foi pioneira na criação de casas religiosas em território nacional contando com o beneplácito de D. Afonso Henriques. Os seus primeiros monges instalaram-se em vastos terrenos doados por este monarca na região das beiras, local recém-conquistado e que importava desenvolver e povoar. O contributo da Ordem revelou-se relevante, não apenas através dos edifícios que nos legaram como também de inovadores conhecimentos, nomeadamente de cariz agrícola que localmente transmitiram. O objetivo do trabalho que nos propomos realizar, consiste em estudar o património intangível que representa a análise da evolução da imagem da cidade através da análise cartográfica e iconográfica em duas cidades (Évora e Dijon) através de dois antigos edifícios monásticos patrimoniais cistercienses.
URI: http://hdl.handle.net/10174/25742
ISBN: 978-989-54473-8-1
Type: article
Appears in Collections:ARQ - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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