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http://hdl.handle.net/10174/20204
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Title: | O cuidador familiar no olhar da pessoa com depressão |
Authors: | Marques, Maria de Fátima Lopes, Manuel |
Editors: | Mental, A Sociedade |
Keywords: | Pessoa deprimida Cuidador familiar Depressão |
Issue Date: | Feb-2015 |
Publisher: | A Sociedade Portuguesa de Enfermagem em Saúde Mental |
Citation: | Marques, M. & Lopes, M.(2015). O cuidador familiar no olhar da pessoa com depressão. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental (Ed. Esp. 2) 51,56 |
Abstract: | CONTEXTO: O papel de cuidador assumido pelo familiar nem sempre é bem aceite pela pessoa que vive depressão, o que tem repercussões na vida familiar, principalmente nas relações interpessoais.
OBJETIVO(S): Caraterizar a depressão na perspetiva de quem a vive; Caraterizar o papel de cuidador familiar na perspetiva do doente; Descrever reações do doente na relação com os cuidadores familiares.
METODOLOGIA: Desenho de natureza qualitativa e indutiva com recurso à Grounded Theory. Seleção de participantes, não probabilística intencional. Realização de entrevista semiestruturada.
RESULTADOS: Encontradas quatro categorias na codificação axial. A pessoa deprimida identifica o início, causas, caraterísticas e manifestações da doença. A depressão é vivida de forma intimista pelo doente, desenvolvendo estratégias de enfrentamento e de gestão da sua situação clínica. Na perspetiva do doente, o familiar falha o papel de cuidador por controlo excessivo, falta de compreensão, incapacidade para escutar, chantagem emocional e por vezes agressividade verbal. A pessoa deprimida não reconhece capacidade ao familiar para o ajudar, não o aceita como cuidador, ignora as suas intervenções e conselhos, e o seu sentimento de solidão aumenta.
CONCLUSÕES: Quando há uma pessoa com depressão na família, os familiares constroem o papel de cuidador na interação quotidiana e as estratégias de cuidados desenvolvem-se de modo reativo em função do comportamento do doente, adquirindo contornos particulares de conteúdo nem sempre adequado à situação de saúde vivida pela pessoa. O doente não se sente cuidado e não reconhece o familiar como parceiro ativo no seu processo de recuperação. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/20204 |
ISSN: | 1647-2160 |
Type: | article |
Appears in Collections: | ENF - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica
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