Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/14588

Title: Saúde ambiental e gravidez
Authors: Lopes, Françoise
Advisors: Mendes, J. J. Amaral
Keywords: Saúde ambiental
Gravidez
Issue Date: 2001
Publisher: Universidade de Évora
Abstract: Problemas ecológicos, de vária ordem, têm chamado a atenção dos países da maior parte do mundo. A preocupação com o ambiente está na ordem do dia. Urge a necessidade de investigar neste âmbito. Este trabalho de Ecologia Humana dedica-se em especial ao primeiro ambiente do Homem, procurando evidenciar factores de riscos ambientais associados à Prematuridade e ao Atraso de Crescimento Intra-Uterino. Nos países Ocidentais, a incidência da Prematuridade tem vindo a baixar, devido entre outros, a medidas preventivas como uma vigilância precoce da gravidez e à aplicação da legislação da Protecção da Maternidade e da Paternidade. Os dados do Instituto Nacional de Estatística objectivam uma progressiva diminuição dos nascimentos prematuros a nível dos pais, enquanto, na região do Algarve, os valores aumentam. Quais as causas deste aumento? Será apenas devido à maior capacidade de resposta da unidade de Neonatologia do Hospital Distrital de Faro ou haverá outros factores próprios à região? Um estudo não experimental, exploratório e descritivo realizado entre as mães dos 211 bebés prematuros e/ou com Atraso de Crescimento Intra-Uterino que nasceram no Hospital Distrital de Faro em 1999 demonstrou uma influência moderada dos factores obstétricos e dos factores relacionados com estilos de vida não recomendados, mas evidenciou uma maioria de mães (56,0%) com o nível de instrução equivalente à escolaridade primária completa e 50,8% com actividade laboral correspondente à operária sem qualificação. Entre as mães que trabalharam durante a gravidez, 51,9% esteve em contacto com produtos tóxicos e 45,1% carregou ou empurrou pesos, todavia 86,3% teve direito a pequenas pausas para descansar. 84,4% vigiou a gravidez e 82,4% obteve licença patronal para frequentar as consultas pré-natais. Após aplicação da Escala de Graffar que mede o nível sócio-económico, verifica-se uma maioria situada nos níveis razoável e bom, vivendo em condições habitacionais e em zonas residênciais que não representam riscos ambientais aparentes. *** - Résumé - Les problèmes écologiques, de divers ordres attirent 1'attention de la plupart des pays du monde. Les préoccupations environnementales sont à 1'ordre du jour. La recherche dans ce domaine devient urgente. Ce travail d'écologie humaine se penche tout particulièrement sur le premier milieu de 1'être humain, cherchant à mettre en évidence les facteurs de risque environnementaux associés à la prématurité et au retard de croissance intra-utérin. Dans les pays occidentaux, l'incidence de prématurité est en baisse, dú entre autre a des mesure préventives comine la surveillance précoce de la grossesse et a l'application de la loi de la protection de la maternité et patemité. Les données de 1'Institut National de Statistique objectivent une diminution progressive des accouchements prématurés au niveau national, alors qu'en Algarve elle augmente. Quelles sont les cause de cette augmentation? Est-ce à peine du a une meilleure capacité de soins du service de néonatologie de 1'hôpital de district de Faro ou est-ce du a d'autres facteurs propres à la région? Une étude non expérimentale, exploratrice et descriptive, réalisées parmi les mères de 211 bébés nés prématurés et/ou avec retard de croissance intra-utérin à 1'hôpital de Faro en 1999,a démontré une influence modérée des facteurs obstétricaux et des facteurs liés aux styles de vie non recommandables, mais a mis en évidence une majorité de mères (56,0%) ayant un niveau d'instruction équivalant à la scolarité primaire complète e 50,8% exerçant une activité lucrative correspondant à employée non qualifiée. Parmi les mères qui ont travaillé durant la grossesse, 51,9% étaient en contact avec des produits toxiques e 45,1% portaient ou poussaient des charges. Toutefois, 86,3% bénéficiaient de petites pause. 84,4% ont suivi leur grossesse e 82,4% ont obtenu une licence patronale pour fréquenter les consultations prénatales. Après 1'application du score de Graffar qui mesure le niveau socio-économique, on a pu vérifie une majorité des mères qui se situent aux niveaux raisonnable et bon, et qui vivent dans des maisons et des zone résidentielles qui ne présentent pas de risques environnementaux apparents.
URI: http://hdl.handle.net/10174/14588
Type: masterThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Mestrado

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