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http://hdl.handle.net/10174/14099
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Title: | Transição paradigmática - ou a insustentável persistência do ter |
Authors: | Ferreira, Clara Luísa Marques |
Advisors: | Cunha, Silvério da Rocha |
Keywords: | Epistemologias do Sul Capitalismo contemporâneo Intervalo paradigmático Sistema internacional Wallerstein Contemporary capitalism International system Paradigmatic transition Southern epistemology Wallerstein |
Issue Date: | 2012 |
Publisher: | Universidade de Évora |
Abstract: | O presente trabalho tentará mostrar resumidamente como o campo do conhecimento e
os paradigmas usados para a análise das relações internacionais sofrem grandes
transformações, que acompanham aquelas ocorridas na realidade. Temos percebido
como os acontecimentos históricos foram construindo as diferentes perspectivas teóricas
nas relações internacionais. Mas, por outro lado, o prisma teórico daqueles que
formulam a política internacional influencia nas decisões que são tomadas. Assim, a
história das relações internacionais confunde-se com a história da sua teoria, num
sentido dialéctico. O paradigma emergente ocorre no contexto histórico em que se
evidencia a insustentabilidade do nosso modo de vida, contesta e questiona os
paradigmas, os conhecimentos que legitimaram o desenvolvimento social e económico
da sociedade capitalista na qual tudo se torna mercadoria. Mas também ocorre na
contraposição aos princípios do racionalismo cartesiano, de fragmentação,
objectividade, linearidade e estabilidade, científico ou positivo. O nosso estilo de vida,
alimentado por uma eficaz máquina de propaganda ao serviço de interesses económicos
dos poderosos, tem gerado muitas necessidades supérfluas e patológicas acerca do que é
necessário para viver, tornando-se incompatível com a realidade existente, que vai
dando cada vez mais sinais de saturação e exaustão. Pretende-se, pois, propor um debate
acerca da necessidade e possibilidade de uma teoria crítica da ciência, que possa
fundamentar as bases do paradigma emergente e, deste modo, participar no processo de
emancipação social; ABSTRACT: This work tries to show in a summarized way how the field of knowledge and the
paradigms used for the analyses of international relations suffers great transformations,
which accompany those occurred in reality. We have been watching the way the historical
events have been building the different perspectives of International Relations. But, on the
other hand, the theoretical perspective of those who formulate the international politics
induces the decisions which are taken. Thus, the history of international relations gets
confused with the history of its own theory in a dialectic sense. The emerging paradigm
occurs in the historic context in which it reflects the unsustainability of our way of life,
challenging and questioning the paradigms, the knowledge that legitimated the social and
economic development of the capitalist society, in which everything turns into goods. But
it also occurs in the contraposition of the principles of the Cartesian rationalism, of
fragmentation, objectivity, linearity or stability, scientific or positive. Our lifestyle, fed by
an efficient machine of propaganda working for the economic interests of the powerful, has
been generating many superfluous and pathological needs, on what we need to live and
becoming incompatible with the existing reality and it is giving us even more signs of
saturation and exhaustion. It is intended to propose a debate about the need and possibility
of a critical theory of science which can sustain the basis of the emerging paradigm and,
thus, participate in the social emancipating process. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/14099 |
Type: | masterThesis |
Appears in Collections: | BIB - Formação Avançada - Teses de Mestrado
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