Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/11387

Title: Agricultores típicos: uma nova referência para as estratégias de desenvolvimento rural, reconstrução de um modelo
Authors: Protas, José Fernando da Silva
Keywords: Extensão rural
Agricultores típicos
Estratégias
Desenvolvimento rural
Política agrícola
Economia agrícola
Issue Date: 1997
Publisher: Universidade de évora
Abstract: "Sem resumo feito pelo autor"; A Extensão Rural como instituição pública tem, a princípio, a obrigação de responder, directa ou indirectamente, às necessidades de todos os produtores rurais. Entretanto, nas últimas décadas muito do trabalho de extensão tem-se baseado no chamado agricultor "progressista", assumindo que ao ajudar esses agricultores se toma mais fácil e eficiente a demonstração aos demais do valor de certas inovações recomendadas. Porém, já foi comprovado que esta estratégia tem levado a um aumento da diferença existente entre agricultores "progressistas" e os outros. Buscando um novo conceito de agricultores, cujas características socio-económico-culturais, estejam presentes na da maioria de determinado contexto, foi desenvolvido o modelo RA-86 (Rebelo de Andrade, 1986), para identificação e caracterização do agricultor "típico". Contudo, nas oportunidades em que' foi utilizado, segundo a avaliação do próprio autor, os resultados não foram suficientes para concluir que o modelo tenha ficado desde logo aprovado. Análises e simulações mais recentes têm evidenciado algumas fragilidades do modelo, nomeadamente quanto à composição dos indiciadores e ao método operacional utilizado. Como resultante das análises, ajustamentos e alterações metodológicas, feitas, tanto na composição e quantificação dos indiciadores quanto no método operacional, definiu-se um "novo" modelo PRA-96 (Protas & Rebelo de Andrade, 1996), mais abrangente e rigoroso, e portanto, mais condizente com a realidade enquanto instrumento para a identificação do agricultor "típico". Tomando-se como Universo do Estudo a população de agricultores associados da Secção Vitivinícola da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (CARM), o "novo" modelo foi aplicado no terreno junto a uma amostra de 95 viticultores. Tomando por referência o tempo de adopção de uma tecnologia difundida naquele contexto (instalação de vinhedos com as castas brancas Roupeiro, Rabo d'Ovelha e Perrum) por parte dos viticultores, confirmou-se a aplicabilidade da formulação de Rogers àquela população. Quanto à identificação e selecção do "grupo típico", o "novo" modelo mostrou-se eficaz, tendo em vista o expressivo número de agricultores identificados (1 "típico", 8 "quase-típico I e 10 "quase-típico II") e dinâmico, na medida em que dispõe de mecanismos metodológicos que permite envolver, quando necessário, os três conceitos de agricultores para a formação daquele grupo.
URI: http://hdl.handle.net/10174/11387
Type: doctoralThesis
Appears in Collections:BIB - Formação Avançada - Teses de Doutoramento

Files in This Item:

File Description SizeFormat
Jose_Fernando_da_Silva_Protas-83096.pdf15.4 MBAdobe PDFView/Open
FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.

 

Dspace Dspace
DSpace Software, version 1.6.2 Copyright © 2002-2008 MIT and Hewlett-Packard - Feedback
UEvora B-On Curriculum DeGois