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http://hdl.handle.net/10174/8676
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Title: | Práticas eficazes em escolas de excelência |
Authors: | Fialho, Isabel |
Keywords: | Avaliação Externa de Escolas Práticas eficazes Excelência |
Issue Date: | Sep-2010 |
Citation: | Fialho, I. (2010, 07 a 11 de setembro). Práticas eficazes em escolas de excelência. Comunicação voral apresentada no IV Congreso Iberoamericano de Pedagogia, Sociedade Epañola de Pedagogía e Servicios Educativos Integrados, realizado em Toluca, México |
Abstract: | O grande desafio do século XXI é a qualidade da educação, esta tem sido uma questão amplamente debatida em encontros científicos e estudada em diversos programas de investigação educacional nos mais diversos países do mundo ocidental, ocupado lugar de destaque nas políticas educativas dos governos, “a qualidade da educação, das escolas e da aprendizagem tem sido a grande preocupação educativa dos últimos anos, quer a nível internacional quer a nível nacional” (Santos, 1997, p.161).
Na década de 70 do século passado, a descrença no poder das inspecções, cuja acção de controlo não contribuía para o aumento da qualidade das instituições escolares, levou a uma consciencialização da necessidade de analisar a escola por dentro, despertando o interesse, pela avaliação interna das organizações escolares. Mas, se por um lado, os governos e a comunidade científica reconhecem que a avaliação de escolas constitui um dos meios privilegiados para garantir a qualidade da educação (Azevedo, 2006), por outro, a investigação denuncia a ausência de uma avaliação rigorosa da qualidade da educação escolar, “apesar dos esforços e das múltiplas determinações, a auto-avaliação, enquanto instrumento explícito da melhoria da escola, ainda não se tornou uma prática regular e corrente nos sistemas educativos europeus” (Azevedo, 2005, p.80).
Em Portugal, a publicação da Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, que instituiu “um sistema de avaliação da educação e do ensino não superior” com carácter obrigatório também não teve efeitos significativos na auto-avaliação das escolas. Muitos dos processos em curso actualmente são uma consequência do Programa de Avaliação Externa das Escolas da responsabilidade da Inspecção Geral de Educação - IGE, iniciado em 2006.
Este programa opera com um referencial composto por cinco domínios-chave: Resultados, Prestação do serviço educativo, Organização e gestão escolar, Liderança e Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola/agrupamento; que são classificados numa escala de quatro níveis (Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente). A análise dos relatórios das 684 escolas avaliadas, no triénio 2006-09, mostra que as escolas portuguesas ainda têm um longo caminho a percorrer para atingirem a excelência, estas representam menos de 1% das escolas avaliadas.
Neste trabalho apresentamos um conjunto de boas práticas implementadas em cinco escolas de excelência que obtiveram classificações de Muito Bom em todos os domínios avaliados. As informações contidas nos relatórios da avaliação externa fornecem indicadores importantes sobre a qualidade da organização nos diferentes domínios, mas é necessário ir mais longe e perceber o que faz a diferença nestas escolas. Através de entrevistas a vários elementos da comunidade educativa foram identificadas boas práticas utilizadas nos diferentes processos da gestão e organização destas escolas, que conduziram à excelência. Porque a partilha de experiências e a divulgação de boas práticas são estratégias fundamentais para a melhoria da qualidade das escolas e do sistema educativo, importa incentivar o benchmarking como metodologia que promove a aprendizagem das organizações e permite apoiar o processo de melhoria contínua. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/8676 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | PED - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais CIEP - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais
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