| 
                
             | 
            
            
            
            
            
                
                
  
    
    
        
            
                
                Please use this identifier to cite or link to this item:
                http://hdl.handle.net/10174/8375
             | 
         
     
     
    
    
| Title:  | Adaptação à Parentalidade: Experiência do parto e o Bonding |  
| Authors:  | Frias, Ana Barros, Luz Sim-Sim, Margarida |  
| Keywords:  | experiência de Parto Bonding |  
| Issue Date:  | 2013 |  
| Citation:  | Frias, A.,Barros,L & Sim-Sim, M. (2013). Adaptação à parentalidade: Experiência de parto e Bonding, IV Jornadas de Saúde Materna: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. |  
| Abstract:  | A relação entre a mãe e o recém-nascido não surge de forma repentina, mas resulta de uma construção progressiva, elaborada ao longo da gravidez. O parto, e o modo como este é vivido, é também um momento relevante para a formação da relação mãe-bebé (klaus e Kennel 1992; Frias, 2011). Estando a mãe envolvida em todo o processo, o vinculo mãe/filho encontra-se fortalecido (Frias & Franco, 2008). Segundo Feinenmann (2000) muitas mulheres consideram a experiência da maternidade desorientadora, perturbadora e dolorosa. Esta experiência é percecionada como moderadamente positiva, os sentimentos negativos derivam, na maior parte das vezes, da dor sentida (Frias & Franco 2010) e um grande número de mães refere: ansiedade, falta de controlo, perda da noção de tempo e de lugar, bem como sentimentos negativos, tais como tristeza e zanga na experiência do parto (Thune-Larsen & Pedersen, 1988). Desta forma, resolvemos estudar a influência da experiência do parto na relação mãe recém-nascido, procurando assim relacionar uma experiência positiva com um envolvimento emocional positivo desde o primeiro contato. Objetivo: Conhecer a perceção do nascimento e o envolvimento mãe/recém-nascido (Bonding) no primeiro contacto após parto. Metodologia: Este estudo exploratório, de natureza quantitativa, pretendeu conhecer a perceção do nascimento e o envolvimento mãe/recém-nascido (Bonding) no primeiro contacto após parto. Os dados foram recolhidos no distrito de Évora, tendo participado no estudo 60 puérperas, com idades compreendidas entre os 19 e os 35 anos. Foi utilizado um questionário integrando duas escalas: 1) Perceção do parto, tendo sido utilizada a escala Labour Agentry Scale - LAS (Hodnett e Simmons-Tropea (1987) traduzida e validade por Frias (2005); 2) Envolvimento emocional mãe/recém-nascido, avaliado através da Escala de Bonding, versão portuguesa (Figueiredo, Marques, Costa, Pacheco, & Pais, 2004) do Mother-Baby Bonding Questionnaire de Taylor, Adams, Doré, Kumar & Glover. 
Conclusões: A pontuação da escala LAS pode variar entre 29 e 203. Uma pontuação baixa indica uma experiencia mais positiva, revelando um bom nível de controlo durante o trabalho de parto e uma pontuação mais elevada o inverso, obtivemos dos dados o seguinte: mínimo de 52 e um máximo de 132 e a média da escala LAS é 95.22 o que corresponde a uma perceção razoavelmente boa da experiência do parto. Relativamente ao Bonding total, Verificou-se em cerca de 30% das participantes um “elevado envolvimento emocional” (8-9) com o bebé. Em 41,6%, o envolvimento emocional é apenas “moderado” (5-7) e ainda o “pouco envolvimento emocional” (1-4) foi observado em 21,7% das mães. Em 5% encontrou a presença de “envolvimento emocional pobre” (0-4) e num caso encontramos o Bonding “totalmente ausente” (-5-11). Somos ainda levados a concluir que os nossos resultados vão ao encontro de outros estudos nomeadamente de Barbara Figueiredo (2003). Utilizámos, o teste de correlação de Pearson para estudar a associação entre as duas variaveis (LAS E Bonding), revelando não existir associação entre as duas variáveis. (r=-.067; N=60; p=.610.).
Os resultados obtidos neste estudo permitem concluir que a generalidade das mães tem uma perceção moderada da experiência do parto e têm um elevado envolvimento emocional positivo com o recém-nascido, Porém, também se verifica 22,5% do envolvimento emocional positivo ser apenas moderado e que algumas mães têm um fraco envolvimento emocional positivo com o filho. As dores e ansiedades presentes no trabalho de parto e parto tornam muitas vezes a experiência de parto menos positiva, por vezes o cansaço pode comprometer a interação mãe-bebé. Importa, consequentemente, refletir acerca destas questões e estimular a investigação neste domínio, nomeadamente no sentido de propor medidas empiricamente fundamentadas que proporcionem à mulher uma experiência de parto positiva. |  
| URI:  | http://hdl.handle.net/10174/8375 |  
| Type:  | lecture |  
| Appears in Collections: | ENF - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais
  |  
  
    
    
     
    
 
    
    
	
    Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated. 
                    
                      
                 |