Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/6006

Title: Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal
Authors: Cabral, M.J.
Almeida, J.
Almeida, Pedro R.
Dellinger, T,
Ferrand de Almeida, N.
Oliveira, M.E.
Palmeirim, J.M.
Queirós, A.I.
Rogado, L.
Santos-Reis, M.
Editors: Cabral, M.J.
Almeida, J.
Almeida, Pedro R.
Dellinger, T.
Ferrand de Almeida, N.
Oliveira, M.E.
Palmeirim, J.M.
Queirós, A.I.
Rogado, L.
Santos-Reis, M.
Keywords: estatutos de conservação
mamíferos
aves
répteis
anfíbios
peixes
Portugal
Issue Date: 2005
Publisher: Instituto da Conservação da Natureza
Citation: Cabral, M.J. (coord.); J. Almeida, P.R. Almeida, T. Delliger, N. Ferrand de Almeida, M.E. Oliveira, J.M. Palmeirim, A.I. Queirós, L. Rogado, M. Santos-Reis (eds.) (2005). Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza. Lisboa. 659p.
Abstract: Os Livros Vermelhos têm sido reconhecidos, pelas entidades responsáveis pela conservação da natureza, as organizações não-governamentais, a co- munidade científica e os decisores de projectos com incidência no ordena- mento e gestão do território, como elementos de consulta e instrumento de apoio à tomada de decisão de inegável utilidade. Neles se indica o esta- tuto de ameaça das espécies selvagens, de acordo com critérios quantitati- vos para avaliar níveis de risco de extinção e, ainda, informação sobre as populações, causas de ameaça e medidas de conservação. Estes são documentos em permanente actualização, reflectindo cada edição o melhor conhecimento científico disponível, e a sua elaboração deve ser considerada como uma tarefa de interesse público e mobilizadora de todos os que disponham de informação relevante e actualizada para a avaliação do estatuto das diferentes espécies. Um Livro Vermelho é ainda uma chamada de atenção e uma tomada de consciência perante a diminuição da diversidade biológica à escala global. Desde 1500, registou-se a extinção de 92 espécies de peixes, 5 de anfíbios, 22 de répteis, 131 de aves e 87 de mamíferos (Hylton-Taylor 2000). Regularmente, a União Mundial para a Conservação (IUCN) actualiza e alarga a avaliação do risco de extinção à escala mundial a um ainda maior número de espécies. Assim, de acordo com o exercício realizado em 2004 (IUCN 2004a) verifica-se o seguinte: para os mamíferos, a avaliação revela 23% de espécies ameaçadas, correspondente a 20% do total das espécies co- nhecidas; nas aves, a avaliação perfaz a quase totalidade das espécies conhecidas e atinge os 12% de espécies ameaçadas; os répteis avaliados apresentam uma percentagem muito elevada de espécies ameaçadas (61%), muito embora esta percentagem corresponda apenas a 4% do to- tal das espécies conhecidas; os anfíbios ameaçados são cerca de 31% das espécies conhecidas; nos peixes, grupo cuja proporção de avaliações está muito aquém das espécies conhecidas, os resultados revelam 46% de ameaçadas, correspondentes a 3% do total de espécies conhecidas. Nesta edição são listadas as espécies de peixes dulciaquícolas e migradores, anfíbios, répteis, aves e mamíferos que ocorrem em Portugal. Mas este é sobretudo o livro das espécies ameaçadas que enfrentam risco de extinção e a que, por isso, foram atribuídas as categorias de .Vulnerável., .Em Perigo. ou .Criticamente em Perigo.; é também o livro de algumas espécies às quais foi atribuída a categoria de .Quase Ameaçado. e ainda daquelas com .Informação Insuficiente. sobre a sua distribuição, requisitos de habitat, dimensão ou tendência populacional (entre outros aspectos) o que impediu a avaliação do risco de extinção. Atribuído um estatuto, identificam-se ainda os factores de ameaça, devendo estes ser entendidos como os fenómenos ou processos que sendo contí- nuos, esporádicos ou recorrentes, localizados ou generalizados, afectam as populações ou alteram a estrutura ou o funcionamento dos sistemas na- turais em que elas se integram, de um modo que afecta a sua reprodução ou mesmo sobrevivência. Estes factores são alterações das características físicas, químicas ou biológicas dos habitats das espécies ou acções que causam mortalidade intencional ou acidental ou, ainda, a redução do sucesso reprodutor das espécies. Com esta edição, alcançou-se uma meta no processo de avaliação da fau- na de vertebrados de Portugal, remetendo-se para uma segunda etapa a avaliação das espécies de peixes marinhos e estuarinos. Tendo a clara noção da efemeridade da avaliação do risco de extinção suportada pelas condições e conhecimentos de um momento, espera-se que o Livro Vermelho seja um documento periodicamente actualizado. Finalmente, é elevada a expectativa de todos os que participaram na sua elaboração, de que este venha a contribuir decisivamente para um reforço da conservação das espécies ameaçadas em Portugal.
URI: http://hdl.handle.net/10174/6006
ISBN: 972-775-153-9
Type: book
Appears in Collections:BIO - Publicações - Livros

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