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http://hdl.handle.net/10174/5164
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Title: | Das Theater verläßt den Hof |
Authors: | Alves Pereira, Paulo |
Editors: | Baum, Richard Dinis, António |
Keywords: | Gil Vicente Teatro Vicentino Escola Vicentina Chiado Literatura Popular Auto Tradição oral Autos Sacrais simbologia vicentina |
Issue Date: | 2003 |
Publisher: | Romanistischer Verlag |
Citation: | Alves Pereira, Paulo, (2003): "Das Theater verläßt den Hof", in Lusophonie in Geschichte und Gegenwart, editores Richard Baum e António Dinis, Bonn, Romanistischer Verlag, pp. 289-300. |
Abstract: | Após terem feito furor na Corte, os seus autos são representados nas ruas, nas praças e nas esquinas. A popularidade que o teatro de Gil Vicente goza tanto na Corte, como junto da população, desperta muitos 'imitadores'. Também não é difícil de pensarmos que alguns desses autos alcançaram o vasto público da rua e passaram a fazer parte de grupos de comediantes itenerantes. Pelo menos a notícia desta praxis chega-nos através da peça "El-Rei Seleuco" de Camões, bem como do "Auto da natural invenção" de Ribeiro do Chiado. Se de facto isto corresponde à verdade, poder-se-ía assim explicar, porque razão o chamado modelo vicentino iria perdurar mais de um século. Este capítulo procura pois confrontar-nos com a herança do teatro vicentino e com o alastramento da sua popularidade na sociedade portuguesa do século 16. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Aus Sicht der Kultur des 16. Jahrhunderts hat Gil Vicente sein Werk nicht in einer vom Mittelalter ererbten Gußform geplant und gestaltet. Er ist eher ein den kommenden Erneuerungen gegenüber hoffnungsvoller offner Geist. Schritt für Schritt begleitet er diese neue Zeit und die Entwicklung, die sich langsam in Portugal abzeichnet. Sowohl das 'Echo' aus dem übrigen Europa als auch die 'Neuheiten' und die neuen Probleme, die mit der Seefahrt entstehen, werden in seinen Stücken Objekt der Auseinandersetzung. ER ist weder mittelalterlich im Sinne von Konservantismus, noch jemand, der sich der Innovation ausliefert. Von der Renaissance nimmt er den Glanz und das Ungestüm, bevorzugt in seinen Komödien jedoch eine dem Volk verständlichere Sprache als die gedrechselten Dialoge des neuen Theaters. Er bleibt zwischen zwei Ufern, aber immer frei, voller Leichtigkeit, natürlich und insbesondere menschlich. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/5164 |
ISBN: | 3-86143-145-9 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | ARC - Publicações - Capítulos de Livros CIEP - Publicações - Capítulos de Livros CHAIA - Publicações - Capítulos de Livros
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