|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/4942
|
Title: | Ligeti, Le Grand Macabre (1978) |
Authors: | Amaral, Pedro |
Keywords: | Ligeti Le Grand Macabre |
Issue Date: | Nov-2011 |
Publisher: | RDP - Antena2 |
Abstract: | Le Grand Macabre, de Györgi Ligeti, uma obra que, em plenos anos setenta, retoma e reinventa a grande tradição da ópera de repertório.
Escrita para a Ópera de Estocolmo, estreada em Abril de 1978, Le Grand Macabre é uma das obras mais marcantes e uma das mais consagradas, internacionalmente, no plano da música dramática da segunda metade do século XX.
Escrita a partir de uma peça do dramaturgo belga Michel de Ghelderode, “A Balada do Grande Macabro”, de 1934, a obra de Ligeti retoma uma linha genealógica que passa por Alban Berg, Schönberg e Zimmermann, e que no fundo renova o drama musical a partir dos elementos tradicionais da própria ópera. Na sua famosa conferência sobre Wozzeck, Berg dizia com verdade que jamais tinha renunciado “às possibilidades da coloratura”. E de facto nunca o fez – nem a elas, nem às grandes linhas da vocalidade tradicional que Berg alarga muitíssimo sem nunca as negar. Nesta linhagem, Zimmermann com Die Soldaten e Ligeti com Le Grand Macabre levam mais longe este alargamento do vocabulário (do vocabulário musical, especificamente operático, como do vocabulário cénico propriamente dito). E o resultado é, de facto, uma renovação da ópera não pelo exterior, pela negação revolucionária, mas por uma evolução que expande as fronteiras do território assumindo sempre a identidade e a herança – o que nem sempre aconteceu na ópera da segunda metade do século XX. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/4942 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | MUS - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|