|
Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/10174/39356
|
Title: | Os Impactos do Turismo no Património Histórico do Egipto |
Authors: | Pereira, Marízia |
Keywords: | Egito Antigo Civilização Sociedade Religião politeísta Turismo de massa |
Issue Date: | 7-May-2025 |
Publisher: | Ciclo Internacional de Conferências – “Património e Turismo: Impacto, Desafio e Futuro”. Integrado no âmbito da Disciplina de Metodologias de Intervenção no Património Arquitetónico – 2024 / 25 |
Citation: | Pereira, M. (2025). Os Impactos do Turismo no Património Histórico do Egipto. Ciclo Internacional de Conferências – “Património e Turismo: Impacto, Desafio e Futuro”. XIª edição. Integrado no âmbito da Disciplina de Metodologias de Intervenção no Património Arquitetónico – 2024 / 25. Escola das Artes, Universidade de Évora, Portugal. |
Abstract: | Dos povos da Antiguidade, a civilização antiga dos egípcios era constituída por povos do Nordeste de África, que se estabeleceram ao longo do rio Nilo. A sociedade era hierárquica e teocrática, com uma estrutura rígida organizada em pirâmide. No topo, estava o Faraó que exercia funções política e religiosa e na classe inferior, os sacerdotes, administradores dos bens oferecidos aos deuses e responsáveis por rituais, festas e atividades religiosas. A terceira classe pertencia aos nobres e chefes militares, responsáveis pela segurança do território egípcio. Os escribas, responsáveis pela escrita e registo da vida do faraó, e registo de cobrança de impostos. As classes inferiores incluíam artesãos e comerciantes, seguidos por camponeses e os escravos, na base da pirâmide. A religião politeísta, dominava a vida cotidiana, com a crença da vida após a morte. Dos deuses do panteão eram representados como humanos (antrópomórficos), animais (zoomórficos) e humanos / animais (antropozoomórfico). Cada deus exercia uma função, com sacerdotes exclusivos responsáveis pela sua adoração. As principais atrações do turismo de massa são a história (sociedade e religião) e os monumentos (templos, pirâmides e necrópoles), que permitem “viver” a época dos faraós, numa civilização que existiu à milhares de anos. Tendo em conta um pacote turístico selecionado, inventariaram-se in situ, os impactos negativos de três sítios da UNESCO: 1. Mênfis e a sua Necrópole - Complexos de Pirâmides de Gizé a Dachur. 2. Tebas Antiga com sua Necrópole. e 3. Monumentos Núbios de Abul-Simbel a Philae. O turismo e os patrimónios podem estar associados, se houver um equilíbrio entre os aspetos económicos e culturais. No caso do Egito, será necessário adotar práticas sustentáveis no âmbito da sensibilização e manutenção dos monumentos, no controle do número de visitantes em áreas sensíveis e no respeito e valorização das comunidades locais, sem descaracterizá-las. As políticas públicas também podem garantir que o turismo contribua para a salvaguarda do património histórico, ao produzir recursos aplicados à conservação e à promoção da educação sobre o seu valor na história da colonização do planeta Terra. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/39356 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | PAO - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais
|
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
|