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http://hdl.handle.net/10174/38360
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Title: | A fenomenologia como desafio do meu tempo |
Other Titles: | Phenomenology as a challenge of my time |
Authors: | Borges-Duarte, Irene |
Keywords: | Fenomenologia Facticidade Situação hermenêutica |
Issue Date: | Dec-2024 |
Publisher: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Citation: | Não é incomum hoje a expressão “fim da Fenomenologia”, num contexto hermenêutico global em que os seus princípios, método e resultados se desvalorizam ante outras abordagens filosóficas e científicas. Esta crítica leva implícita a questão acerca do seu estatuto no âmbito não meramente filosófico, mas interdisciplinar, paradigmaticamente regido pela cultura tecnocrática globalizada, que imprime o seu selo ideológico na autoconsciência colectiva. Neste quadro, defenderei que a fenomenologia é necessária quer como via filosófica, em linha com a sua tradição, quer como prática de uma atitude crítica no exercício da existência fáctica. Isto é: como um desafio aos saberes, correlativo dos desafios do mundo da vida. Procederei em 3 momentos: num primeiro, tentarei um desenho da situação hermenêutica, em que tem lugar o ataque à via fenomenológica; no segundo, procurarei mostrar o horizonte de mudança; e, finalmente, abordarei, como desafio, uma das vias dessa mudança em devir a que chamo uma fenomenologia do possível na abertura afectiva |
Abstract: | Não é incomum hoje a expressão “fim da Fenomenologia”, num contexto hermenêutico global em que os seus princípios, método e resultados se desvalorizam ante outras abordagens filosóficas e científicas. Esta crítica leva implícita a questão acerca do seu estatuto no âmbito não meramente filosófico, mas interdisciplinar, paradigmaticamente regido pela cultura tecnocrática globalizada, que imprime o seu selo ideológico na autoconsciência colectiva. Neste quadro, defenderei que a fenomenologia é necessária quer como via filosófica, em linha com a sua tradição, quer como prática de uma atitude crítica no exercício da existência fáctica. Isto é: como um desafio aos saberes, correlativo dos desafios do mundo da vida. Procederei em 3 momentos: num primeiro, tentarei um desenho da situação hermenêutica, em que tem lugar o ataque à via fenomenológica; no segundo, procurarei mostrar o horizonte de mudança; e, finalmente, abordarei, como desafio, uma das vias dessa mudança em devir a que chamo uma fenomenologia do possível na abertura afectiva. |
URI: | 10.12957/ek.2023,81608 http://hdl.handle.net/10174/38360 |
Type: | article |
Appears in Collections: | PRAXIS - Publicações - Artigos em Revistas Internacionais Com Arbitragem Científica
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