Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/38162

Title: O(s) porquê(s) de promover a aprendizagem sobre turismo de saúde
Authors: Brito, Mónica
Editors: Marujo, Noemi
Borges, Maria do Rosário
Serra, Jaime
Keywords: Turismo de Saúde
Aprendizagem
Ensino
Issue Date: 2023
Publisher: RVJ – Editores
Citation: Brito, M. (2023). O(s) porquê(s) de promover a aprendizagem sobre turismo de saúde. In N. Marujo, M.R. Borges & J. Serra (eds), Licenciatura em Turismo na Universidade de Évora – 20 Anos de Ensino e Investigação (85-100). Castelo Branco: RVJ – Editores. ISBN 978-989-35216-4-9.
Abstract: O turismo de saúde, embora sendo um produto de nicho, pode desempenhar um papel cada vez mais relevante na diferenciação da oferta turística dos territórios que detenham recursos para o seu desenvolvimento, contribuindo para a sua competitividade e sustentabilidade. Para o efeito há que capacitar esses mesmos territórios com infraestruturas, equipamentos e recursos humanos que garantam uma experiência de qualidade aos visitantes, diferenciada, exclusiva e memorável. Para além da perceção de que a promoção/reposição da saúde e do bem-estar se pode constituir como objetivo norteador de um produto turístico, há que ter igualmente em consideração que a saúde pode assumir um papel destacado entre os fatores de competitividade de um destino, sendo determinante no momento da sua escolha, sobretudo para certos grupos de visitantes, entre os quais se incluem os seniores, as famílias com crianças, as mulheres grávidas e os doentes crónicos. Estas duas abordagens são complementares, tratando-se de uma relação que se alimenta reciprocamente, na medida em que lugares dotados de infraestruturas, equipamentos e profissionais que lhe permitem posicionar-se como destino de turismo de saúde, quer por via do turismo de bem-estar, quer por via do turismo médico, são, simultaneamente, lugares que transmitem confiança aos seus visitantes no momento da aquisição, ainda que o foco do consumo possa ser um outro produto turístico. A intensidade desta relação aumentou fortemente com a pandemia de COVID 19, que durou, de acordo com o decretado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), entre março de 2020 e abril de 2023. Este indelével facto do âmbito da saúde pública mundial contribuiu para acelerar algumas tendências que, embora tenuemente, já se vislumbravam, evidenciando a forte exposição do turismo às questões da saúde, mas também a necessidade premente de os territórios percecionarem a saúde como um ativo estratégico no seu desenvolvimento turístico, enquanto recurso para alguns e fator de competitividade para todos. O perfil da procura turística também se alterou significativamente. A preocupação com a biossegurança assumiu um caráter global, quando antes apenas surgia associada a determinados destinos, nomeadamente nos países em desenvolvimento. Da mesma forma, também as motivações e as prioridades sofreram alterações, assistindo-se a uma maior valorização da sustentabilidade do destino, uma maior busca por práticas turísticas associadas à saúde e ao bem-estar e a um maior contacto com a natureza, sendo privilegiados territórios com menor densidade populacional e menor densidade turística. Perante as razões expostas, este é o momento certo e o contexto adequado para uma reflexão profunda sobre a relação entre a saúde e o turismo e sobre o papel estratégico desta relação no desenvolvimento turístico sustentável dos territórios. É, igualmente, o momento de contribuir para a capacitação de recursos humanos que respondam de forma eficiente aos desafios que esta oferta turística coloca, às suas exigências de competências científicas, técnicas e sócio comportamentais. Perante estes desafios, entendeu-se pertinente revisitar reflexivamente o conhecimento já produzido sobre este campo, mas também explicar quais as razões que tornam tão relevante o investimento no capital humano associado ao planeamento, desenvolvimento, gestão e operacionalização do turismo de saúde, processo para qual a Licenciatura em Turismo da Universidade de Évora contribui ao lecionar a unidade curricular de Turismo de Saúde e Bem-Estar. Essas razões decorrem, essencialmente, da profunda e intensa relação que existe entre a saúde e o turismo e dos produtos turísticos que daí emergem, e que serão seguidamente objeto de identificação e análise.
URI: http://hdl.handle.net/10174/38162
Type: bookPart
Appears in Collections:SOC - Publicações - Capítulos de Livros

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