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http://hdl.handle.net/10174/37880
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Title: | Luis de Freitas Branco - Sonata nº 2 |
Authors: | Damas, Carlos |
Issue Date: | 15-Jan-2022 |
Publisher: | Ava Musical Editions |
Abstract: | Luís de Freitas Branco nasceu a 12 de Outubro de 1890 em Lisboa. Descendente direto de Marquês de Pombal e do Duque de Saldanha, Damião de Góis era seu antepassado longínquo. Aos treze anos já tinha aulas de violino três vezes por semana com André Goñi, professor da Academia de Amadores de Música, e de piano com Timóteo da Silveira. Em 1906 o compositor belga Désiré Pâque estabelece-se em Lisboa, a sua influência viria a ser determinante para o jovem Luís de Freitas Branco, que numa primeira fase da sua vida composicional, se inspira fortemente na escola franco- belga.
Freitas Branco começou a composição da segunda sonata para violino em Agosto de 1928, no Monte dos Perdigões no Alentejo, contava trinta e oito anos. Concluiu a sua composição em Lisboa a 27 de Outubro do mesmo ano. Cerca de vinte anos após a composição da primeira sonata, Luís de Freitas Branco apresenta uma obra madura, claramente inspirada na vida e cultura alentejana. Importa referir que um ano antes, em 1927, Luís de Freitas Branco conclui a composição da segunda Suite Alentejana. Ana Telles refere que “Podemos, sem exagerar, afirmar que as vivências neste espaço geográfico espelham e refletem a forte ligação de Luís de Freitas Branco ao Alentejo...” (Franco & Telles, 2012, p. 91).
Em termos formais a sonata é extremamente mais clara comparativamente à primeira sonata, denota-se um conhecimento mais profundo dos instrumentos, que Luís de Freitas Branco tão bem explora ao serviço da música. Nuno Barreiros, nas notas à margem1 do disco que inclui a segunda sonata interpretada pelo violinista Tibor Varga e pelo pianista Roberto Szidon, menciona a “...bela fluência lírica...”, que nos leva a viajar pelas paisagens quentes e tranquilidade alentejana.
Segundo Alexandre Delgado, com a segunda sonata para violino e piano Freitas Branco abandona o tonalismo modal quase neo-romântico, para enveredar por um tonalismo depurado (Delgado et al., 2007).
Segundo refere o mesmo autor, supõe-se que a primeira execução pública da sonata no 2 tenha ocorrido a 17 de Junho de 1939 no Instituto de Música de Coimbra. Foram intérpretes Diogo de Melo de Sampaio e Berta Rosa Delgado. A execução anunciada como sendo a estreia da obra, teve lugar no Teatro da Trindade a 24 de Janeiro de 1941. A dita estreia foi protagonizada por Paulo Manso ao violino, e Isabel Manso ao piano (Delgado et al., 2007).
Segundo mencionam Delgado et al. (2007), o manuscrito original da obra não foi localizado. A presente edição baseou- se numa cópia manuscrita do Arquivo de Música Escrita da RDP2, que serviu os violinistas Leonor Prado e Tibor Varga. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/37880 |
Type: | other |
Appears in Collections: | MUS - Publicações de Carácter Pedagógico
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