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http://hdl.handle.net/10174/3781
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Title: | Alimentos funcionais-um mercado em expansão? |
Authors: | Bento, Ofélia P |
Editors: | Carvalho, Maria Leonor S Santos, Marcos OG |
Keywords: | alimentos funcionais compostos bioactivos valorização económica normas reguladoras |
Issue Date: | May-2009 |
Publisher: | Comissão Executiva do 1º Encontro Luso-Angolano de Economia, Sociologia e Desenvolvimento Rural-Universidade de Évora |
Citation: | BENTO, Ofélia (2009). Alimentos Funcionais - um mercado em expansão? In Carvalho, MLS & Santos, MOG, (eds) Economia, Sociologia e Desenvolvimento Rural, Proceedings do I Encontro Luso-Angolano da Universidade de Évora, 16-18 de Outubro de 2008, Serviços de Reprografia da Universidade de Évora, Portugal, pp. 321-333. ISBN: 978-972-778-104-1. |
Abstract: | Podem ser considerados como alimentos funcionais todos os alimentos que, além das suas propriedades nutritivas, providenciem efeitos benéficos para a saúde de quem os consome. O interesse por este tipo de alimentos começou a emergir no Japão por volta dos anos 80, constituindo-se actualmente como um mercado em grande expansão. Embora seja um conceito bastante antigo nos países asiáticos, onde muitos alimentos foram associados a benefícios terapêuticos, só no início do século vinte é que se começou a dar importância a estes assuntos no mundo ocidental. Durante a segunda metade do século vinte apareceram novas perspectivas terapêuticas dos alimentos, consubstanciadas em evidências científicas. Actualmente, produtos como a soja e seus derivados, os iogurtes com os seus lactobacilos ou o chá com os seus antioxidantes constituem exemplos bem sucedidos da indústria agro-alimentar neste domínio dos alimentos funcionais. Foi-se desenvolvendo, assim, um mercado global de alimentos funcionais que tem crescido, nos últimos anos, a uma taxa de cerca de 10% face à taxa de 2% verificada para os restantes alimentos e bebidas.
Devido a esta nova perspectiva de valorização dos alimentos, países como os Estados Unidos, Japão e Austrália ou regiões como a Comunidade Europeia começaram a promover o lançamento de novas linhas de investigação com o objectivo de identificar os componentes bioactivos dos seus alimentos e assim reclamar as mais-valias dos seus produtos. Outros países, como a África do Sul, foram estudar os seus produtos tradicionais e criaram indústrias como a relativa ao “rooibos tea”, também conhecido por chá vermelho. Por outro lado, a identificação dos compostos bioactivos responsáveis pelos efeitos fisiológicos está a atrair a indústria farmacêutica, criando-se sinergias potencialmente interessantes entre aquelas duas vertentes da indústria. Portugal também possui alimentos que apresentam um elevado potencial para serem explorados nesta óptica, devendo a sua investigação ser incentivada.
A importância económica desta valorização é de tal modo relevante que a comercialização destes produtos como alimentos funcionais está actualmente regulada por normas como as aplicadas nos Estados Unidos pela FDA ou na Comunidade Europeia (Regulation (EC) nº 1924/2006), dada a necessidade de proteger os consumidores e assegurar a segurança dos alimentos. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/3781 |
Type: | article |
Appears in Collections: | MED - Artigos em Livros de Actas/Proceedings ZOO - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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