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http://hdl.handle.net/10174/37110
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Title: | Adaptação e Aprendizagens de Sobreviventes de AVC e Cuidadores/as Informais: da Investigação à Prática em Educação para a Saúde. |
Authors: | Moura, Ana Castanheira Pais, Sofia Alves, Elisabete |
Issue Date: | 2023 |
Citation: | Moura Ana; Castanheira Pais, Sofia; Alves, Elisabete. Adaptação e Aprendizagens de
Sobreviventes de AVC e Cuidadores/as Informais: da Investigação à Prática em Educação para
a Saúde. Abstract Proceedings of the “V Congresso Nacional de Educação para a Saúde”. Évora,
2023. https://www.vcneps.uevora.pt/livro-de-resumos/ |
Abstract: | Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), constitui um evento disruptivo ao qual sobreviventes e
cuidadores/as informais têm de se adaptar abruptamente. A compreensão profunda e holística dos
processos de adaptação e de aprendizagem permite a problematização e desenvolvimento de
estratégias de Educação para a Saúde (EpS) que promovam o bem-estar e qualidade de vida de
ambos. Assim, através da triangulação de resultados de uma revisão de escopo acerca dos
processos adaptativos e aprendizagens e de uma análise reflexiva acerca do Estatuto do Cuidador
Informal - estudos levados a cabo no âmbito de um projeto de doutoramento - pretende-se
compreender e explorar de que forma sobreviventes e cuidadores/as informais experienciam a sua
adaptação e aprendizagens após um AVC. A revisão de escopo, analisou estudos publicados nas
bases de dados PubMed, ISI Web of Science, PsycINFO e SciELO, tendo por base as
recomendações PRISMA-ScR. Os resultados revelaram que os processos adaptativos após um
AVC são constituídos por duas dimensões centrais: adaptação psicossocial e estrutural. O
sofrimento emocional causado pelo AVC e pelo cuidado, o uso de estratégias de coping baseadas
nas emoções, o apoio social recebido, as mudanças de papeis e de relações, e a participação
social foram fatores centrais da adaptação psicossocial. Quanto à adaptação estrutural, o uso de
estratégias de coping baseadas na resolução de problemas, a centralidade do papel do cuidado,
os processos de aprendizagem e os desafios nas AVD’s foram reportadas. O segundo estudo,
que teve por base uma análise reflexiva acerca do Estatuto do Cuidador Informal, da primeira
autora enquanto entrevistadora de cuidadores/as informais de sobreviventes de AVC, reforçou o
contributo do Estatuto para a visibilidade dos/as cuidadores/as informais e melhoria da qualidade
de vida deste grupo. No entanto, a análise deste documento evidenciou um hiato entre o texto
político e a realidade dos/as cuidadores/as, vertendo-se no desconhecimento acerca das medidas
e serviços de apoio. Embora esteja previsto o direito à (in)formação, é relatada a escassez de
recursos e serviços educativos. As aprendizagens acontecem num plano experimental, de forma inconsciente, autónoma e pouco suportada, podendo contribuir para desigualdades no campo do
cuidado. Estes resultados evidenciam a necessidade de serem (re)pensadas as estratégias de
EpS de apoio aos/às sobreviventes e cuidadores/as, especialmente considerando o papel do
coping, das redes de suporte social e dos serviços comunitários na gestão do impacto emocional
do AVC e do cuidado, promovendo a inclusão, participação social e literacia, a curto, médio e
longo-prazo. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/37110 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | ENF - Comunicações - Em Congressos Científicos Internacionais
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