Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/35819

Title: Belo, simbólico, durável e nacional: Critérios para a escolha das rochas ornamentais utilizadas na construção da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Authors: Moura Soares, Clara
Rodrigues, Rute
Filipe, Carlos
Moreira, Noel
Editors: Leite de Abreu, J.P.
Duarte, M.D.
Issue Date: Dec-2023
Publisher: IPPEM - Instituto da Padroeira de Portugal para os estudos da Mariologia
Citation: SOARES, C.M., RODRIGUES, R.M., FILIPE, C., MOREIRA, N. (2023), Belo, simbólico, durável e nacional: Critérios para a escolha das rochas ornamentais utilizadas na construção da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. In: LEITE DE ABREU, J.P., DUARTE, M.D. (coord.), Padroeira de Portugal. Mulher, Mãe e Rainha: 375 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição. IPPEM - Instituto da Padroeira de Portugal para os estudos da Mariologia, 333-374. ISBN: 978-989-33-5383-7
Abstract: Na obra monumental da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, construída entre 1928 e 1953, segundo projeto inicial do arquiteto neerlandês Gerardus van Krieken, é a pedra que domina como material visível, tanto na arquitetura como na escultura. Apresentando-se com diversas origens e fornecedores, distintas características e padrões cromáticos, as rochas utilizadas são muito mais do que apenas materiais de construção. Através da investigação realizada sobre o caso de estudo, cujos resultados se pretende apresentar neste trabalho, que utiliza uma metodologia de trabalho interdisciplinar que combina o estudo da documentação histórica com a análise macroscópica in situ do edifício, foi possível identificar e cartografar a utilização de uma grande variedade de rochas ornamentais. Ainda que a pedra calcária da região do Maciço Calcário Estremenho se tenha revelado dominante, sobretudo no revestimento estrutural da basílica, também se identificou uma presença muito significativa de rochas calcárias provenientes da região de Pêro Pinheiro (Sintra) e de mármores do Anticlinal de Estremoz (Alentejo), maioritariamente aplicados em pavimentos, altares, púlpitos e estatuária. Que critérios presidiram à escolha de rochas ornamentais das regiões de Sintra e do Anticlinal de Estremoz para a conceção de determinadas partes da Basílica em detrimentos de outras, particularmente numa terra abastada em bons calcários? É a grande questão deste estudo, relacionando-se com outros aspetos relevantes, como: quem os forneceu, de que pedreiras provieram ou quem procedeu ao seu talhe? São as várias faces duma linha de investigação que procura estudar as fontes de materiais pétreos, de modo a conhecer melhor o património arquitetónico, a história da sua construção e a dispor de recursos para a sua conservação e restauro, ao mesmo tempo que se valorizam algumas das mais notáveis rochas ornamentais nacionais, cuja importância e exploração se mantém na atualidade.
URI: http://hdl.handle.net/10174/35819
Type: bookPart
Appears in Collections:ICT - Publicações - Capítulos de Livros

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