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http://hdl.handle.net/10174/35002
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Title: | Projeto LouMu - Muografia no Lousal |
Authors: | Teixeira, Pedro Blanco, A. Caldeira, Bento Tomé, B. Matos, J. Borges, José Fernando Cazón, L. Lopes, L. Afonso, L. Pinto, M. Pimenta, M. Bezzeghoud, Mourad Dobrilla, P. Assis, P. Pereira, R. Oliveira, Rui Jorge Adringa, S. |
Keywords: | muões cósmicos muografia subterrânea |
Issue Date: | 2022 |
Citation: | Teixeira, P., Blanco, A., Caldeira, B., Tomé, B., Matos, J., Borges, J. F., Cazón, L., Lopes, L., Afonso, L., Pinto, M., Pimenta, M., Bezzeghoud, M., Dobrilla, P., Assis, P., Pereira, R., Oliveira, R. J., Adringa, S. Projeto LouMu - Muografia no Lousal. Jornadas do Instituto de Ciências da Terra 2022, Universidade de Évora, online. |
Abstract: | A viabilidade da muografia como técnica de sondagem tem sido demonstrada em diversos trabalhos ao redor do mundo, desde os seus primeiros passos.
A muografia com muógrafos em ambiente subterrâneo tem um lado fácil devido à ausência da radiação de fundo, mas, por outro lado, o fluxo de muões é muito menor em comparação com o que é medido na superfície. É uma questão de condições geológicas e subterrâneas, detetores de muões adequados e o tempo de exposição necessário para realizar a observação.
Para inovar o panorama dos métodos geofísicos em Portugal, foi estabelecida uma colaboração entre o Instituto de Ciências da Terra (ICT) – Universidade de Évora, o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) e o Centro Ciência Viva do Lousal. Esta colaboração reúne-se sob o Projeto LouMu, cujo propósito passa pelo desenvolvimento de telescópios de muões, a sua instalação no local da observação e consequente estudo do potencial da muografia, usando a Mina do Lousal como local de teste desta primeira aplicação.
A Mina do Lousal (Faixa Piritosa Ibérica) foi explorada até 1988 e é hoje um excelente exemplo europeu de reabilitação ambiental e melhoria social com base em atividades museológicas, científicas e educativas. A galeria da mina Waldemar é a anfitriã das observações dos muões, cerca de 18 m abaixo da superfície. Os muógrafos, desenvolvidos pelo LIP, usam detetores RPC robustos para fazer a observação em tempo real. A aplicação tem o objetivo de fazer um reconhecimento geológico do terreno entre o nível da galeria e a superfície, contribuindo com novos dados para a informação geológica já existente, ao mesmo tempo em que se coloca à prova o desempenho dos detetores de muões e as ferramentas de análise muográfica.
Outros métodos geofísicos, particularmente refração sísmica e radar de penetração no solo (GPR) estão sendo utilizados na superfície do terreno, cujos resultados somados a outras informações geológicas e geofísicas existentes serão utilizados para construir um modelo de referência 3D. O objetivo final é usar a muografia como técnica central, para através da observação do fluxo de muões reproduzir o modelo 3D de referência, como base para outras implementações de muografia. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/35002 |
Type: | article |
Appears in Collections: | ICT - Artigos em Livros de Actas/Proceedings
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