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Title: ‘O Dia fala grego’. O πόλεμος de arte e belo natural: “altura” ontológica e histórica da Presença em Sophia de Mello Breyner
Authors: Martins, José
Editors: Maria Celeste Natário, Renato Epifânio
Maria Luísa Malato, Paulo Borges
Keywords: palavra
poema
Heidegger
Templo
Mundo
Dia
Adorno
Issue Date: Dec-2020
Publisher: U.Porto Press
Citation: MARTINS, José, “‘O Dia fala grego’. O πόλεμος de arte e belo natural: “altura” ontológica e histórica da Presença em Sophia de Mello Breyner”, in Sophia e o nome das coisas. Pensamento e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, Porto, U.Porto Press, 2020, pp. 67-78
Abstract: Colocaremos em confronto poético e pensante um fragmento de Sophia (a estrofe inicial do poema “Korê”, in Ilhas), que polemiza enfaticamente a prevalência da civilização sobre a natureza, e outro de Theodor Adorno (extraído da sua Teoria Estética). Ambos se reportam à tensão e à dissensão entre a abertura primeira do mundo como ‘luz’, ‘dia’, ‘belo natural’ – e a sua abertura ainda mais primordial como história ou ‘arte’, figurada no Parténon. Numa mesma linha de referência à raiz grega e meridional da filosofia, também Heidegger volve celebremente, com Sophia, o olhar sobre o templo grego como lugar do pólemos entre terra e mundo. O que há de absolutamente extraordinário em Sophia, é que o dia (poético) do poema e o dia (“ele mesmo”) de que o do poema é o poema – são o mesmo dia: ou são o “mesmo” de ambos os dias, o entrelace de interprecedência entre a anterioridade do dia “natural” que viu nascer a Hélade e a desse mundo que, raiando a partir do templo da Acrópole, instaura (o) mundo e abre a si e a ele o próprio dia. Desafiada simultaneamente pela perspectiva teórico-crítica do filósofo de Frankfurt sobre o pólemos entre natureza e história, que ele problematiza como uma dialéctica da luz (a da razão ‘natural’: do Iluminismo), e pela escuta da diferença ontológica no pólemos entre terra e mundo que no templo se instaura, pelo filósofo da Floresta Negra, Sophia é convidada a responder ao mito trágico – da sombria ofuscação contida na luz – deixando, no poema, a Palavra ser essa jogadora de xadrez ‘da Atlântida’ que dirime entre as nuvens e a limpidez de um céu sob o qual as palavras são as coisas que elas dizem.
URI: http://hdl.handle.net/10174/34465
Type: bookPart
Appears in Collections:PRAXIS - Publicações - Capítulos de Livros

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