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http://hdl.handle.net/10174/33323
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Title: | Gestão da Qualidade em Organizações Sociais |
Authors: | Saraiva, Margarida Santos, Marco Paulo Pires, António Ramos |
Editors: | Rolo, Ana Carvalho, Luisa |
Keywords: | Gestão da Qualidade Organizações Sociais Sistemas de Gestão da Qualidade Lares residenciais para idosos |
Issue Date: | 2022 |
Publisher: | Edições Sílabo |
Citation: | Saraiva, M., Santos, M.P. & Pires, A. R. (2022). Gestão da Qualidade em Organizações Sociais, Capítulo 13. In Ana Rolo & Luísa Carvalho (Eds.), Gestão das Organizações Sociais, Lisboa: Edições Sílabo. ISBN: 978-989-561-233-8 |
Abstract: | Neste mundo competitivo, a qualidade é um elemento distintivo e, cada vez
mais, é vivenciada. Ao longo do dia, utilizamos com frequência a palavra qualidade:
qualidade dos produtos, qualidade dos serviços, qualidade dos locais, qualidades
das pessoas. Cada um procura hastear a bandeira da posse ou do usufruto
de algo com mais qualidade, quando comparado com outro. Esta realidade
leva-nos a refletir. Assim, quando falamos muito de algo ou de uma caraterística
é porque está em falta/deficit ou porque há uma maior consciência da sua
importância, da sua gestão, da sua avaliação, da sua perceção.Para António, Teixeira e Rosa (2019, p. 13), «sem qualidade não há sobrevivência
». Neste mercado concorrencial, com o aumento da produção de produtos
e a prestação de serviços, as organizações sentem a necessidade de distinguir o
grau e os níveis de qualidade dos seus produtos/serviços. Perante este cenário,
coloca-se o problema da análise da qualidade. O que é a qualidade? O quê ou o
que tem qualidade? O que é que um produto ou serviço precisa ser, ou ter, para
ser considerado de qualidade? Coloca-se assim o maior entrave à gestão da qualidade:
a subjetividade. Surge, pois, a necessidade de tornar a qualidade analisável,
à luz de padrões e critérios, que possibilitem uma análise o mais objetiva
possível. Necessitamos de a tornar mensurável, pois, «embora reconhecendo que
a qualidade tem uma componente subjetiva, por vezes difícil ou mesmo impossível
de medir com precisão, do ponto de vista do controlo da qualidade, da garantia
da qualidade ou da gestão da qualidade, a qualidade necessita de ser objetiva
e quantificada de forma a ser monitorizada/medida» (Pires, 2012, p. 36). Assim,
só tornando a qualidade mensurável é que podemos avaliar o seu impacto, compreender
o que mudar, onde melhorar e obtermos respostas que nos permitem
melhorar continuamente e satisfazer as necessidades de quem se relaciona connosco,
das mais variadas formas.
Considera-se que é difícil avaliar e perceber a qualidade de um produto. No
entanto, torna-se, ainda, mais difícil quando o pretendemos fazer em relação a
algo menos percetível aos nossos sentidos, como é o caso dos serviços. Pela sua
natureza, os serviços são intangíveis, inseparáveis, heterogéneos e simultâneos
(Las Casas, 1999).
Com este capítulo, pretende-se abordar, sobretudo, a qualidade nos serviços,
mais concretamente, no setor social, procurando-se analisar a importância da
gestão da qualidade e dos sistemas de gestão da qualidade no setor social, mais
especificamente nos lares residenciais para idosos. |
URI: | https://silabo.pt/catalogo/gestao-organizacional/teorias-de-gestao/livro/gestao-das-organizacoes-sociais/ http://hdl.handle.net/10174/33323 |
ISBN: | 978-989-561-233-8 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | GES - Publicações - Capítulos de Livros
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