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http://hdl.handle.net/10174/32952
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Title: | La Universidad Central durante la Segunda República: las facultades de ciencias y su contexto internacional |
Authors: | Nunes, Fátima Pereira, Elisabete Lopes, Quintino |
Editors: | Rigagorda, Alvaro López-Ocón, Leoncio |
Issue Date: | 1-Dec-2022 |
Publisher: | Carlos III University of Madrid |
Citation: | Nunes, Fátima; Pereira, Elisabete; Lopes, Quintino; Salgueiro, Ângela (2022) - «As Universidade portuguesas nos anos 30». In La Universidad Central durante la Segunda República: las facultades de ciencias y su contexto internacional (Alvaro Rigagorda e Leoncio López-Ocón Eds). Madrid: Carlos III University of Madrid. pp. 311-331. |
Abstract: | Chegar aos anos 30 da história da Universidade em Portugal
implica olhar para a dupla dimensão de –Universidades e Investigação–linhas
de continuidade e clivagens– entre a história da ciência e a cronologia
de história política que não têm que ser coincidentes. A rutura política da
República apenas implicou que jesuítas cientistas fossem afastados do país e
dos seus instrumentos científicos nos colégios que dirigiam. Sob o ponto de
vista estrutural, a comunidade científica existente moldou-se aos ventos republicanos –o republicanismo emergiu deste caldo científico e cultural vigente
desde o final do século XIX em Portugal-. Assim se foi chegando aos anos 30,
aos anos de Estado Novo, anos de não tolerância e a vigência de nova Constituição
corporativa de 1933, em sintonia com os movimentos de fascismo da
Europa da época. Sem ruturas dramáticas em termos de exercício de prática
científica, a prática da ciência (parece) que foi navegando nas águas nacionais
e internacionais que já se haviam firmado sobre o retângulo peninsular,
com um império colonial em África e pequenos pontos de sinalização na Ásia
(Timor e Goa, na Índia). Com os dez anos de comemoração da Revolução
Nacional do Estado Novo (1926-1936) sinalizam-se as ruturas de exclusão
política de cientistas e professores universitários. As purgas de limpeza académica
de Oliveira Salazar nas décadas de trinta e quarenta deixaram marcas
na comunidade científica e no movimento de oposição ao regime. Evidenciaram
que a resistência se podia também fazer pela resiliência de consciente
possível de fazer ciência global e estar ativo nas redes construídas de longa
duração. Um jogo de permanência e ruturas. |
URI: | http://hdl.handle.net/10016/36057 http://hdl.handle.net/10174/32952 |
Type: | book |
Appears in Collections: | IHC - Publicações - Livros
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