Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/32605

Title: A ponte-cais do Mexilhoeiro: marco do arranque industrial no Barreiro Oitocentista
Authors: Motta, Fernando
Guimarães, Paulo Eduardo
Keywords: Industrialização (Portugal)
Transportes - século XIX (Portugal)
Património Industrial (Portugal)
História local (Barreiro)
Transportes (Rio Tejo -Portugal)
Issue Date: 1-Oct-2022
Publisher: TICCIH Portugal
Citation: Motta, Fernando; Guimarães, Paulo E. (2022) - A ponte-cais do Mexilhoeiro: marco do arranque industrial no Barreiro Oitocentista. In Arqueologia Industrial, 5ª série, vol. IV, 2, pp. 3-38
Abstract: A ponte-cais do Mexilhoeiro no Barreiro foi construída em 1854 e sinaliza um novo período na história do concelho que ficou irreversivelmente marcado com o arranque da construção da linha de caminho-de-ferro do Sul (1855) e com a instalação de novas indústrias que mudaram a paisagem social e o ambiente. O local onde foi construída já era um ponto de atracagem de embarcações à vela e a vapor da chamada “Carreira” que ligavam as povoações da margem sul do rio Tejo à capital. O objetivo deste artigo é descrever a evolução dos meios de transporte nesse espaço e o seu impacto na ocupação do território, mostrando como a construção da ponte-cais constituiu um marco do arranque industrial no Barreiro Oitocentista. Assim, contextualizamos localmente a construção da ponte-cais, considerando a evolução dos transportes de pessoas e de bens pelo rio Tejo com a capital. Enfim, descrevemos as técnicas utilizadas e os atores envolvidos. A análise centrou-se na identificação dos agentes, nas formas de financiamento, nas técnicas, na organização do espaço e nos fatores que conduziram a essa mudança. A investigação empírica centrou-se na documentação do arquivo municipal, do arquivo distrital de Lisboa e do Arquivo Histórico do Ministério da Obras Públicas. A imagem que resulta desta análise é diferente daquela que usualmente nos é apresentada do Barreiro antes de se tornar uma Company Town da Companhia União Fabril. Longe de estarmos perante um concelho habitado por pescadores e por marítimos, estagnado no tempo longo, encontrámos durante a Regeneração um território em mudança a caminho da primeira industrialização.
URI: http://hdl.handle.net/10174/32605
Type: article
Appears in Collections:CICP - Publicações - Artigos em Revistas Nacionais Com Arbitragem Científica

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