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Title: Difusão dos Mármores do Anticlinal de Estremoz no Império Romano; até onde se reporta a sua expansão?
Authors: Moreira, Noel
Editors: Carneiro, A.
Soares, C.M.
Grilo, F.
Serrão, V.
Issue Date: Sep-2022
Publisher: Edições Almedina
Citation: MOREIRA, N. (2022), Difusão dos Mármores do Anticlinal de Estremoz no Império Romano; até onde se reporta a sua expansão? In: CARNEIRO, A., SOARES, C.M., GRILO, F., SERRÃO, V., (coord.). Mármore: 2000 anos de História, Volume 3 – Contributo dos Mármores do Alentejo para a afirmação das artes. PHIM – Património e História da Indústria dos Mármores, Almedina, Coimbra, 69-119.
Abstract: Os mármores foram elementos pétreos amplamente explorados e difundidos em época romana, nomeadamente durante e após a governação do imperador Augusto. Vários são os locais de extração em todo o império e a Hispania (atual Península Ibérica) não é exceção. Nos domínios Sudoeste da Hispania, ocupando os territórios das províncias da Lusitania e Baetica, surgem um conjunto de locais onde se reporta a extração de mármores, inseridas numa zona geológica conhecida como Zona Ossa-Morena. Entre as diversas áreas extrativas desta zona geológica, este estudo focaliza-se naquele que foi um dos mais importantes polos extrativos em época romana da Hispania, o Anticlinal de Estremoz. Ao longo desta estrutura geológica, reporta-se um conjunto de locais com evidências in situ de extração romana das diversas variedades de mármores existentes, genericamente conhecidos como Mármores de Estremoz. Além das evidências de extração, a presença dos Mármores de Estremoz em cidades e villae romanas tem sido frequentemente apontada quer com base em dados arqueométricos (petrográficos e/ou geoquímicos), quer com base no reconhecimento de características macroscópicas, pese embora esta última mais falível. Contudo, a dispersão do Mármore de Estremoz nunca foi devidamente avaliada. Neste trabalho, apresenta-se uma síntese das características macroscópicas, petrográficas (mineralogia e textura) e geoquímicas (rocha total e isotópica) dos Mármores de Estremoz, que são utilizadas na atribuição de proveniências. Posteriormente, efetua-se uma resenha extensiva dos locais onde se reporta a utilização dos Mármores de Estremoz em contexto arqueológico ou patrimonial de idade romana. A análise da dispersão geográfica e cronológica dos Mármores de Estremoz permite dissertar sobre o transporte e mobilidade desta matéria-prima em época romana. O presente trabalho não apenas discute as principais vias terrestres de escoamento, tendo em conta os locais de receção identificados, como também disserta acerca do transporte marítimo destes mármores durante este período de referência, algo que é uma certeza visto que os Mármores de Estremoz foram já identificados nas províncias romanas do Norte de África. Como principais portos de escoamento desta matéria-prima em época romana propõem-se os portos de Olisipo, Salacia, Troia e Myrtilis.
URI: http://hdl.handle.net/10174/32586
Type: bookPart
Appears in Collections:ICT - Publicações - Capítulos de Livros

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