Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/32274

Title: Colonização agrícola em Portugal: Habitar a Colónia de Pegões, entre o Tradicional e o Moderno
Authors: Nunes, Daniel
Aleixo, Sofia
Issue Date: 2020
Citation: Nunes, D.; Aleixo, S. (2020) Colonização agrícola em Portugal: Habitar a Colónia de Pegões, entre o Tradicional e o Moderno. In Actas del X Congreso DOCOMOMO Ibérico - El fundamento social de la arquitectura; de lo vernáculo y lo moderno, una síntesis cargada de oportunidades. Barcelona: Fundación DOCOMOMO Ibérico, pp. 332.
Abstract: Durante a primeira metade do século XX observaram-se profundas transformações em diversas paisagens rurais europeias, em países com regimes ditatoriais como Espanha, Itália e Alemanha, implementadas por projectos de desenvolvimento agrícola e de colonização de modo a “aumentar a produção forçando o cultivo dos terrenos incultos” (Pereira, Coelho, Lopes, & Buarque, 2009: p.18). Em Portugal, a iniciativa de implementar a Colónia agrícola de Santo Isidro de Pegões numa herdade com 4700 hectares (Herdade de Pegões), localizada na lezíria do ribatejo, foi promovida pelo Estado Novo (1933-1974) através de um organismo criado em 1936, a Junta de Colonização Interna (JCI). Com a sua criação, constituíram-se 7 colónias agrícolas (Ministério da Economia, 1973) no território nacional com o objectivo de combater o desemprego, aumentar a produção e melhorar as condições de vida da população rural. De modo geral, as colónias foram implantadas a Norte do rio Tejo, com excepção da Colónia agrícola de Pegões cuja implantação ocorreu a sul, contendo três núcleos sociais - Faias, Figueiras e Pegões Velhos. Os projectos urbanísticos e arquitectónicos dos arquitectos da JCI revelam a integração de princípios do Movimento Moderno numa arquitectura rural de cariz popular. No entanto, e sendo-lhes reconhecido valor cultural de elevado significado patrimonial, as paisagens rurais modernistas estão hoje, de forma geral, desprezadas (HERA, 2016). Embora habitadas, e em algumas persista ainda a habitação por descendentes dos colonos originais, a descaracterização tem-se generalizado, pelo que se considera urgente conhecer para preservar a identidade destes legados.
URI: http://hdl.handle.net/10174/32274
Type: article
Appears in Collections:ARQ - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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