Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/31032

Title: Modelo roedor de cancro da próstata: indução e monitorização
Authors: Faustino-Rocha, Ana Isabel
Ferreira, Rita
Pires, Maria João
Fardilha, Margarida
Oliveira, Paula Alexandra
Ginja, Mário
Issue Date: 2020
Publisher: 2º Encontro Nacional de Jovens Investigadores em Oncologia
Citation: Faustino-Rocha AI, Ferreira R, Pires MJ, Fardilha M, Oliveira PA, Ginja M. 2020. Modelo roedor de cancro da próstata: indução e monitorização. 2º Encontro Nacional de Jovens Investigadores em Oncologia, p.66, 24 de setembro, Porto, Portugal.
Abstract: Introdução: A próstata é considerada a maior glândula do aparelho reprodutivo masculino. O cancro da próstata é um dos cancros mais frequentes entre os homens em todo o mundo. A utilização de modelos animais é fundamental para estudar a biopatologia, a prevenção e o tratamento do cancro da próstata. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo monitorizar, através da ultrassonografia, o desenvolvimento de cancro da próstata num modelo roedor. Material e Métodos: Catorze ratos da estirpe Wistar-Unilever com 4 semanas de idade foram adquiridos à Charles River. Às 12 semanas de idade iniciou-se o protocolo de indução de cancro da próstata. Os animais receberam uma administração subcutânea do fármaco anti-androgénico flutamida (50 mg/kg), durante 21 dias consecutivos. Vinte e quatro horas após a última administração de flutamida, os animais receberam uma administração subcutânea de propionato de testosterona (100 mg/kg). O agente carcinogénico N-metil-N-nitrosureia (MNU, 30 mg/kg) foi administrado por via intraperitoneal, 48 horas após a administração de propionato de testosterona. Duas semanas depois, foi colocado um implante subcutâneo de testosterona cristalina na região interescapular, após a sedação dos animais com ketamina e xilazina. A próstata foi monitorizada por ecografia às 11, 15, 21, 32 e 61 semanas de idade, usando o modo B do aparelho Logiq P6. Os diâmetros maior e menor da próstata foram medidos nas imagens ecográficas e a área foi calculada aplicando a seguinte fórmula: Área = π x r1xr2. O protocolo experimental foi aprovado pela DGAV (nº. 021326). Resultados: Os lobos ventrais da próstata foram observados em todas as avaliações ecográficas envolvendo o colo da bexiga, enquanto o lobo dorsal apenas foi visível nas duas últimas avaliações (semanas 32 e 61). A área da próstata ventral diminuiu entre as semanas 11 e 15, e aumentou entre as semanas 15 e 32 (p<0,05). Na última avaliação ecográfica (semana 61) observou-se uma diminuição da área da próstata ventral. A área da próstata dorsal aumentou entre as semanas 32 e 61. Na última avaliação ecográfica observaram-se estruturas hipoecoicas ou anecoicas, de forma circular ou oval, nos lobos dorsais e ventral da próstata de três animais. Discussão/Conclusão: A próstata dorsal não foi observada nas primeiras avaliações ecográficas, provavalmente devido à sua ecogenicidade e dimensões reduzidas. A diminuição da próstata ventral deveu-se à administração da flutamida, enquanto a administração da testosterona e da MNU promoveram o aumento das dimensões da próstata. A redução da dimensão da próstata ventral na última avaliação pode estar relacionada com a diminuição da libertação de testosterona pelos implantes.
URI: http://hdl.handle.net/10174/31032
Type: article
Appears in Collections:ZOO - Artigos em Livros de Actas/Proceedings

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