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http://hdl.handle.net/10174/3090
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Title: | Controlo mecânico de infestantes |
Authors: | Barros, José Freixial, Ricardo |
Keywords: | Infestantes, controlo mecânico |
Issue Date: | Nov-2011 |
Abstract: | As infestantes são plantas indesejáveis que crescem juntamente com as plantas cultivadas e que interferem no seu desenvolvimento normal.
As infestantes podem ser uma das principais causas da diminuição do rendimento das culturas, porque competem com elas para o espaço, para a água, luz solar, nutrientes e dióxido de carbono, podem segregar substâncias alelopáticas, ser o meio no qual temporariamente se instalam alguns organismos responsáveis por inúmeras pragas e doenças que atacam as culturas dificultando assim o combate às mesmas, dificultam a colheita quer esta seja manual ou mecanizada, podem contaminar o produto final, depreciando-o e, asseguram a reinfestação para as culturas seguintes.
O controlo de infestantes ter-se-á iniciado quando o homem deixou a de ser nómada e de assegurar as suas necessidades através da colheita de frutos e da caça e passou após a “domesticação“ das espécies animais e vegetais a fazer agricultura, tornando-se sedentário. Portanto, desde o início da agricultura, que o homem tem feito grandes esforços para controlar as plantas infestantes, primeiro à mão, depois com o uso de alguns artefactos, ferramentas e equipamentos para melhorar a eficiência no seu controlo. Hoje existem equipamentos mecânicos sofisticados tal como, substâncias químicas ou biológicas que permitem o seu controlo prevenindo ou retardando a sua germinação ou crescimento.
Interferência das plantas infestantes com a cultura pode gerar perdas significativas, na qualidade e quantidade de alimentos produzidos, desperdiçando enormes quantidades de energia, especialmente não renováveis. Os custos no controlo e os efeitos sobre os rendimentos são muito variáveis, dependendo do agricultor, das espécies de plantas infestantes e da estratégia ou estratégias adoptadas para garantir a eficácia no controlo.
Nas últimas cinco décadas têm vindo a fazer-se significativos avanços científicos e tecnológicos na criação de estratégias para o aumento da eficácia no controlo de infestantes seja mecanicamente, seja através da utilização de substâncias químicas ou biológicas menos tóxicas para o homem, menos agressivas ao meio ambiente, com menores custos de produção e ao mesmo tempo, mais selectivas para as culturas onde são aplicadas.
A alternativa ao controlo químico de infestantes através da aplicação de herbicidas é o controlo mecânico pela utilização de diversas alfaias agrícolas, tais como a charrua de aivecas, a charrua de discos, o escarificador de braços rígidos, o escarificador de braços flexíveis (vibrocultor) e a fresa. O controlo mecânico de infestantes poderá ser levado a cabo também por máquinas de corte, como por exemplo, as gadanheiras. Cortar as infestantes numa fase de desenvolvimento antes da produção de semente evita a sua propagação.
Se o agricultor optar pela sementeira directa como técnica de instalação das culturas, a única alternativa que tem para o controlo de infestantes é a química, mas se optar pelo sistema de mobilização tradicional ou pela mobilização reduzida poderá controlar as infestantes, química e/ou mecanicamente.
A eficácia das diferentes alfaias no controlo de infestantes depende da própria alfaia, da época do ano em que se realiza esse controlo, do estado do solo, das espécies de infestantes presentes e seu estádio de desenvolvimento.
Iremos no presente trabalho, referir os aspectos mais importantes do controlo mecânico de infestantes. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/3090 |
Type: | book |
Appears in Collections: | FIT - Publicações de Carácter Pedagógico MED - Publicações de Carácter Pedagógico
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