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http://hdl.handle.net/10174/30109
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Title: | Métodos complementares no estudo de Chondrichthyes |
Authors: | Fialho, Pedro Balbino, Ausenda Antunes, Miguel Telles |
Keywords: | Chondrichthyes Fósseis Sistemática Geoquimica Morfometria |
Issue Date: | 2021 |
Abstract: | A maioria dos estudos realizados em Paleoictiologia focados na diversidade de peixes cartilagíneos, Chondrichthyes, são caracterizados pela ausência de espécimes fósseis completos. Devido ao seu esqueleto único entre os vertebrados, exemplares completos e articulados de seláceos são preservados apenas em condições de fossilização muito particulares e raras. O estudo destes organismos incide, assim, em dentes fósseis, frequentes e abundantes em jazidas paleontológicas. Estas estruturas são caracterizadas por uma elevada variedade morfológica, marcada por uma complexa e diversificada heterodontia resultante de adaptações evolutivas. Esta diversidade de morfologias dentárias, inclusivamente entre indivíduos de um mesmo taxon, dificulta e impacta negativamente o processo de classificação taxonómica dos seláceos. Por sua vez, a inferência de associações faunísticas e, consequentemente, a caracterização de paleoambientes são igualmente afectadas. Em resposta a esta problemática, desenvolveram-se métodos complementares ao estudo dos Chondrichthyes. A análise morfométrica, nas suas vertentes tradicional e geométrica, auxilia o trabalho de descrição taxonómica de fósseis através da comparação morfológica das suas dimensões e forma. Esta metodologia baseia-se na comparação de medições (comprimento, largura, altura) e de landmarks e semilandmarks, com análise dos limites e posicionamento dos caracteres dentários. O estudo histológico com observação em microscópio óptico ou SEM, permite compreender a formação dos dentes de seláceos e identificar diferenças entre os principais grupos taxonómicos superiores. E por último, a aplicação de métodos geoquímicos com recurso a XRD, EPMA e LA-ICP-MS contribui para o estudo do impacto da diagénese nestes fósseis, da sua caracterização mineralógica e da distribuição de elementos pesados e traço. A análise da isótopos e terras raras permite a datação dos fósseis e inferir sobre batimetria, temperatura e salinidade dos habitats em que estes seres viveram, essenciais para suportar as caracterizações paleoambientais. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/30109 |
Type: | lecture |
Appears in Collections: | GEO - Comunicações - Em Congressos Científicos Nacionais
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