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http://hdl.handle.net/10174/26972
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Title: | Antiassistencialismo |
Authors: | Abreu, Laurinda |
Editors: | José Eduardo Franco |
Keywords: | Assistência Estado Saúde Pública Reformas Sociais Misericórdias |
Issue Date: | 2018 |
Publisher: | Imprensa Nacional |
Citation: | Dicionário dos Antis. A cultura portuguesa em negativo, José Eduardo Franco (ed.), vol. 1,2018, Lisboa, Imprensa Nacional, pp. 139-141. |
Abstract: | O antiassistencialismo repousa na assunção de que a coesão social é uma obrigação do Estado, a quem cabe a responsabilidade pela proteção dos mais desfavorecidos. O imperativo do Estado como redutor da incerteza foi pela primeira vez formulado por Hobbes, no século XVII, depois desenvolvido pelos iluministas, triunfando sob a forma de uma nova doutrina social com a Revolução Francesa. De acordo com Pierre Rosanvallon, a revolução esforçou-se por articular o princípio da solidariedade – segundo o qual a sociedade tem uma dívida para com os seus membros – com o da responsabilidade individual. Neste binómio, a assistência social impôs-se como um direito, consignado nas condições que devem garantir a dignidade do ser humano ao nível da habitação, alimentação, cuidados de saúde e instrução, mas a que estão agregados deveres, nomeadamente o do bom uso dos recursos públicos. Exige a prévia avaliação da situação dos necessitados e preocupa-se em conhecer o impacto das medidas tomadas. No limite, a assistência social nasce antiassistencialista. |
URI: | http://hdl.handle.net/10174/26972 |
ISBN: | 9789722727167 |
Type: | bookPart |
Appears in Collections: | CIDEHUS - Publicações - Capítulos de Livros
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