Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10174/25967

Title: A Eletrificação da Estação Ferroviária do Cais do Sodré em Lisboa: uma perspetiva urbana
Authors: Lourencetti, Fernanda de Lima
Morais, Rita
Editors: Capel, Horacio
Zaar, Miriam
Keywords: Eletricidade
Caminho de ferro
Urbanismo
Cais do Sodré
Linha de Cascais
Issue Date: 2019
Publisher: Universidad de Barcelona/Geocrítica
Citation: Lourencetti, Fernanda de Lima. Em CAPEL, Horacio; ZAAR, Miriam (Coords. y Eds.). La electricidad y la transformación de la vida urbana y social. Barcelona: Universidad de Barcelona/Geocrítica, 2019 (ISBN: 978-84-09-13010-8).
Abstract: Na primeira metade do século XX os caminhos de ferro começaram a gozar da limpeza, rapidez e flexibilidade de tráfico providas pela eletrificação das linhas. Em 1918, a locomotiva a vapor que percorria os 25 Km de carris entre a estação ferroviária lisboeta Cais do Sodré e a estação Terminus da Linha de Cascais via os seus dias contados. A 16 de Agosto de 1926 a Gazeta dos Caminhos de Ferro anunciou a inauguração dos comboios elétricos da Linha de Cascais, sublinhando a sua importância devido à nova possibilidade de aumentar o seu tráfego. Apesar de ter sido construída pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, a eletrificação da Linha de Cascais foi executada pela Sociedade “Estoril”, com o intuito de promover o turismo da região. Desde o início da conversão do sistema de tração a vapor para o elétrico, foi questionado em entrevistas de imprensa o que ocorreria com a estação do Cais do Sodré. A relevância desta questão está no fato de que a circulação de comboios entre Cascais e Lisboa ocorria desde 1895, mas o edifício definitivo desta estação ainda não tinha sido construído. A razão dada para explicar a demora na criação desta estação foi a sua localização ter sido planeada em terrenos ocupados por barracões da Câmara Municipal e da Alfândega. Sendo assim, o edifício de linhas sóbrias e aspecto monumental prometido pelo engenheiro da Sociedade “Estoril”, Manuel Bello, juntamente com as futuras oficinas de reparação, tiveram grande impacto no urbanismo da região. Com o aumento do tráfego decorrente da eletrificação, a necessidade de ampliar as plataformas de embarque e de acondicionar o caminho de ferro que se encontrava inserido na zona urbana de Lisboa, a construção deste edifício tornou-se crucial.
URI: http://www.ub.edu/geocrit/Electricidad-y-transformacion-de-la-vida-urbana/Electricidad-y-transformacion-urbana.pdf
http://hdl.handle.net/10174/25967
Type: bookPart
Appears in Collections:CIDEHUS - Publicações - Capítulos de Livros

Files in This Item:

File Description SizeFormat
Artigo publicado.pdf2.75 MBAdobe PDFView/Open
FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpaceOrkut
Formato BibTex mendeley Endnote Logotipo do DeGóis 

Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.

 

Dspace Dspace
DSpace Software, version 1.6.2 Copyright © 2002-2008 MIT and Hewlett-Packard - Feedback
UEvora B-On Curriculum DeGois